Ação do paclobutrazol e do 1-MCP sobre a qualidade de espécies ornamentais de Capsicum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ribeiro, Wellington Souto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9274
Resumo: Dentro da grande variabilidade genética no gênero Capsicum há plantas com grande potencial ornamental, mas com altura desconforme da exigida pelo mercado de plantas ornamentais. Além da adequação da altura, algumas espécies de pimenteiras apresentam baixa durabilidade na fase de pós-produção, principalmente, pela sensibilidade ao etileno. Diante deste cenário e dada a crescente importância das pimenteiras no mercado de horticultura ornamental, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do paclobutrazol (PBZ) e do 1-MCP, sobre a qualidade de pimenteiras ornamentais. A aplicação de PBZ (25, 50 e 75 mg L-1) foi feita em sete genótipos de pimenteiras do Banco de Germoplasma da Universidade Federal de Viçosa (BGH/UFV) e 1 genótipo do Banco de Germoplasma da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). No acesso BGH 6371, a aplicação de PBZ mostrou-se ineficaz em alterar a arquitetura das plantas. Nos acessos BGH 1032 e BGH 1039, a aplicação de PBZ na concentração de 25 mg L-1 resultou em plantas com melhores características ornamentais, principalmente, altura e compacidade de copa. Considerando o custo/benefício, a dose indicada para os acessos BGH 4285, BGH 7073 e MG 302 é de 25 mg L-1 de PBZ. A aplicação de PBZ nos acessos BGH 4199 e BGH 4355, apesar de reduzir a altura da planta, não melhorou suas características ornamentais, resultando em plantas sem padrão de copa. Avaliou-se também a sensibilidade ao etileno de sete genótipos de pimenteiras ornamentais (variedades comerciais e acessos do BGH/UFV e da EPAMIG). Após a exposição das pimenteiras a 10 L L-1 de etileno por 48 horas, foi observado que as flores são altamente sensíveis ao etileno exógeno em todos os genótipos estudadas, à exceção da ‘Pimenta colorida’ que foi moderadamente sensível. Com relação a abscisão de folhas, a ‘Pimenta colorida’ e o ‘Pimentão ornamental’ são altamente sensíveis a aplicação de etileno; a ‘Pimenta Salsa Roxa’ moderamente sensível e os demais genótipos são insensíveis ao hormônio. Já os frutos responderam com o aceleramento da coloração, à exceção da ‘Pimenta laranja’ e ‘Laranja Ornamental’. O pré-tratamento com 1-MCP, independente da concentração aplicada, foi eficaz em bloquear a ação do etileno reduzindo em 100% a abscisão de folhas, flores e frutos de ambas os genótipos, ‘Pimenta Colorida’ e ‘Pimentão Ornamental’.