Produção em vaso e pós-colheita de hastes de pimentas ornamentais (Capsicum spp)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: França, Christiane de Fátima Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6902
Resumo: O cultivo de pimenteiras como planta ornamental de vaso e corte tem se expandido consideravelmente no Brasil e no mundo. Foi realizado um experimento durante a produção de pimentas ornamentais envasadas com o objetivo de avaliar o efeito do paclobutrazol no crescimento e qualidade ornamental de duas variedades comerciais de pimentas (Iracema Biquinho Vermelha e Bode Amarela), e em dois acessos do banco de germoplasma da Universidade Federal da Paraíba (2334PB e 2345PB). Outros cinco experimentos pós-colheita utilizando pimenteiras ornamentais de corte foram realizados. Quatro deles utilizando as cultivares ‘Rio Light Orange’ e ‘Cappa Rond Red’: 1- estágio de desenvolvimento e procedimentos na colheita, 2- duração e procedimentos do armazenamento a frio, 3-sensibilidade ao etileno e compostos anti- etileno, 4-tratamentos de desfolhação. O quinto experimento foi conduzido utilizando 10 cultivares de pimenteiras ornamentais, ‘Tall Round Yellow’, ‘Stromboli’, ‘Rooster’, ‘Rio Yellow’, ‘Rio Light Orange’, ‘On Top Round Orange’, ‘On Top Round Black’, ‘Cappa Round Red’, ‘Back Pearl’ e a cultivar 441525 da Universidade de Cornell, visando obter respostas pós-colheita a preservativos florais de hidratação e manutenção. No experimento de produção das pimenteiras envasadas, a utilização da concentração de 20 mg L-1 de paclobutrazol na variedade comercial Bode Amarela, e nas plantas do acesso 2345PB resultaram em plantas com altura adequada a finalidade de ornamentação, sem alterar as características dos frutos e sem apresentar sintomas de fitotoxidade. Nos experimentos pós-colheita, a vida de vaso de hastes da cultivar ‘Rio Light Orange’ foi prolongada quando colhidas com frutos parcialmente maduros. O estágio de desenvolvimento do fruto na colheita não afetou a vida de vaso da cultivar ‘Cappa Round Red’. Nas duas cultivares, quando colhidas e mantidas em água, as hastes mostraram menor incidência de murcha da folhagem. O armazenamento a frio, em água, foi tolerado por até uma semana pela cultivar ‘Rio Light Orange’ e por até duas semanas pela cultivar ‘Cappa Round Red’. Essas cultivares não responderam ao etileno exógeno na concentração de 1.0 μL L-1 for 16h, e agentes anti-etileno tiveram mínimo efeito nas características pós-colheita. Os tratamentos de desfolhação aplicados nesse estudo não mostraram clara resposta, portanto, não é possível fazer nenhuma recomendação quanto a remover com sucesso a folhagem de pimentas ornamentais sem reduzir a vida de vaso. Uso de solução de manutenção, independentemente do uso prévio de solução de hidratação, prolongou a vida de vaso das pimentas ornamentais ‘Black Pearl’, ‘Rooster’ e ‘Stromboli’. Em geral, o uso de solução de hidratação ou reduziu ou não teve efeito na vida de vaso e portanto, não deve ser usado. Além disso, uso de solução de manutenção manteve a folhagem túrgida por mais tempo. A vida de vaso das pimentas ornamentais ‘Rio Light Orange’ e ‘Cappa Round Red’ pode ser prolongada seguindo apropriados procedimentos de manuseio pós-colheita. O uso de solução de manutenção pode ser benéfico para à vida de vaso e a qualidade da folhagem de várias cultivares de pimentas testadas nesse estudo.