Crescimento e absorção de macronutrientes pelo mangarito (Xanthosoma riedelianum) ‘Gigante’ e ‘Pequeno’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Arruda, Rafaela da Silva Arruda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br//handle/123456789/26046
Resumo: O mangarito (Xanthosoma riedelianum) é uma hortaliça não convencional pertencente à família Araceae, a qual inclui o taro e a taioba os quais são muito apreciados, respectivamente, por seus rizomas e folhas. Atualmente o mangarito é desconhecido pela grande maioria da população brasileira, sendo cultivado e consumido em determinadas regiões existindo poucas informações sobre seu cultivo, principalmente as relativas às exigências nutricionais da cultura. Diante do exposto, realizou-se o experimento com o objetivo de avaliar o crescimento e o acúmulo de macronutrientes em duas variedades de mangarito ao longo do ciclo de cultivo. O experimento foi conduzido na UEPE Horta Nova pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa – UFV, no município de Viçosa – MG, durante o período de setembro de 2016 a julho de 2017. Os tratamentos foram constituídos por oito épocas de colheita (83, 114, 145, 173, 208, 231, 259 e 297 dias após o plantio – DAP). Utilizou-se como material propagativo o cormo (mãe) das variedades de mangarito ‘Gigante’ e ‘Pequeno’. A cada avaliação, as plantas amostradas foram separadas em raízes, cormo, cormelos e parte aérea. Determinou-se a produtividade de cormos e de cormelos, produção de massa de matéria seca, teor e acúmulo de nutrientes, exportação, extração e relação entre extração de nutrientes e produtividade. Os dados obtidos foram submetidos à análise regressão e os modelos escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, no coeficiente de determinação e no comportamento biológico. O acúmulo de macronutrientes nas raízes apresentou a mesma ordem nas duas variedades de mangarito: K > N > S > P > Ca > Mg. O mangarito ‘Gigante’ apresentou a seguinte ordem de acúmulo no cormo: K > N > S > P > Ca > Mg; nos cormelos: K > N > S > P > Ca > Mg; na parte aérea: N > K > P > S > Ca > Mg. O mangarito ‘Pequeno’ apresentou a seguinte ordem de acúmulo no cormo: K > N > S > Ca > P > Mg; nos cormelos: K > N > S > P > Ca > Mg; na parte aérea: N > K > S > P > Ca > Mg. Em ambas as variedades o acúmulo máximo de macronutrientes nas raízes ocorreu aos 83 DAP; no cormo e cormelos ocorreu aos 297 DAP; e na parte aérea entre 146 e 170 DAP. As exportações de macronutrientes pelos cormos e cormelos do mangarito ‘Pequeno’ foram superiores as exportações no mangarito ‘Gigante’, exceto para exportação de Ca nos cormelos. Considerando uma população de 33.333 plantas/ha, a adubação de reposição de macronutrientes devida à extração pelos cormos e cormelos, para os mangaritos ‘Gigante’ e ‘Pequeno’ deverá ser para os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, respectivamente de: 257,48 e 291,83; 20,20 e 27,92; 205,19 e 234,80; 16,90 e 13,69; 8,64 e 9,52; 35,88 e 37,44 kg ha -1 .