Rotas multimodais para otimização da coleta de castanha do Brasil e redistribuição espacial de colocações

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Lopes, Monique Sabioni
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Palavras-chave em Português: Castanha do Brasil - colheita; Problema de roteamento veicular; Modelos digitais de elevação; Analise de redes (planejamento); Manejo Florestal
• Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24117

O objetivo desse estudo foi utilizar e adequar a metodologia desenvolvida por Ribeiro et. al. (2017) visando otimizar rota de colheita de castanha do Brasil para reduzir esforço laboral e redistribuição das colocações entre os extrativistas. Os dados utilizados foram provenientes da província de Tahuamanu, pertencente a região de Madre de Dios Peru, considerada “Reserva da Biosfera” pela UNESCO. Os dados das áreas de colocações, as castanheiras georreferenciadas e suas produtividades foram disponibilizadas por Felipe Santos de Miranda Nunes. A província de Tahuamanu possui uma área de 6386ha, oito áreas de colocações e 5500 castanheiras. O software utilizado foi o ArcGIS 10.6. Para as análises foram utilizadas rede hidrográfica, estradas e modelo digital de elevação (MDE), projetados no Sistema de Coordenadas UTM, Datum WGS84. O MDE sofreu uma padronização para o Modelo Digital de Elevação Hidrograficamente Condicionado (MDEHC). Foi realizada a correção da base de dados da rede hidrográfica. A área de estudo foi reduzida devido à grande quantidade de dados e ao tempo excessivo para a realização das análises. Foram criados atrasos para as barreiras existentes na base de dados. Para a análise de redes foi utilizada a extensão “Network Analyst”. O módulo Localização-alocação foi utilizado para realizar a redistribuição das áreas de colocação, onde considerou-se para uma análise o número de árvores e para a outra a produtividade. Já para otimizar a rota de colheita de castanha utilizou-se o módulo Problema de Roteamento Veicular (PRV), onde buscou a minimização da distância 3D em uma análise e na outra a redução do tempo. As análises de rede foram efetivas na realocação das áreas como também na otimização das rotas de colheita de castanha.