Eimeria leuckarti em equideos de propriedades da Zona da Mata Mineira

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Fontes, Talita Oliveira Maciel
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa; Medicina Veterinária
• Palavras-chave em Português: Cavalos - Doenças; Coccidiose; Parasitologia veterinária; Protozoologia veterinária; Doenças Parasitárias de Animais
• Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/32954; https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.395

O Brasil ostenta uma significativa população de equídeos, conferindo ao setor de equideocultura uma notável influência no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Por conseguinte, as enfermidades parasitárias se manifestam com considerável frequência, sobretudo as de natureza gastrointestinal, as quais podem desencadear cólicas, diarreias e, em casos mais severos, resultar em óbito. Entre essas afecções, destaca-se a presença do protozoário Eimeria leuckarti, parasito do intestino delgado em cavalos, muares e zebras, comumente afetando potros. Quando a infecção por E. leuckarti se manifesta clinicamente, observa-se a ocorrência de diarreia aguda e crônica, dor abdominal, cólicas e urticária, embora muitas vezes se manifeste de forma assintomática. O estudo analisou 247 potros provenientes de oito haras situados na região da Zona da Mata Mineira (ZMM), abrangendo as cidades de Coimbra, Guaraciaba, Ponte Nova, Ervália, São Geraldo, Ubá, Teixeiras e Viçosa. Para tanto, foram coletadas informações por meio de questionários direcionados aos proprietários acerca do histórico e das características de produção dos animais, além da realização de exames coproparasitológicos mediante a Técnica de Sheather, no Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa. Os dados obtidos foram compilados em planilhas do Microsoft Excel e submetidos à análise estatística por meio do software IBM SPSS Statistics, versão 25, utilizando-se testes de Medidas de Associação e Qui-Quadrado corrigido de Yates, com nível de significância estabelecido em p<0.05. A prevalência de E. leuckarti na ZMM foi de 7,3%, e um dos fatores de risco associados à eimeriose em potros foi a alimentação com silagem (p<0.01). Outros fatores, como tipos de alimentação, condições de alojamento e descarte de fezes, não demonstraram diferenças estatisticamente significantes. Palavras-chave: Coccidiose; Eimeriose; Doenças parasitárias.