Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Martins, Natália Soares |
Orientador(a): |
Ruas, Jerônimo Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14220
|
Resumo: |
A ovinocultura sempre foi uma atividade tradicional e de importância econômica para o estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Entretanto, nas últimas décadas, este setor produtivo vem enfrentando dificuldades. Entre os principais entraves para que a ovinocultura se torne comercialmente viável, destacam-se os problemas parasitários, e são escassas as informações sobre a ocorrência de Eimeria spp. Este protozoário interfere no crescimento e ganho de peso dos animais, podendo causar diarreia, anorexia, debilidade e subdesenvolvimento, especialmente em ovinos jovens. Portanto, um estudo transversal foi realizado para relatar dados epidemiológicos sobre a ocorrência de Eimeria spp. em ovinos da região sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Amostras fecais de 502 ovinos foram testadas para a presença de oocistos, esses animais eram provenientes de 21 fazendas, localizadas em 11 municípios da região. Foi aplicado um questionário estruturado, para avaliar o conhecimento sobre saúde dos ovinos e práticas de manejo utilizadas na propriedade, essas informações foram utilizadas para a busca de fatores de risco associados à infecção. A prevalência geral de Eimeria spp. foi 68,69%, sendo significativamente afetada pela idade dos ovinos, com maior prevalência em animais menores de 18 meses. Oito espécies de Eimeria foram identificadas; Eimeria ovinoidalis foi a mais comum, seguida por Eimeria crandallis, Eimeria granulosa, Eimeria ahsata, Eimeria faurei, Eimeria bakuensis, Eimeria punctata e Eimeria pallida. Todos os rebanhos foram positivos, com infecções concomitantes. Entre as práticas de manejo e criação; a infecção prevaleceu em pequenas propriedades com alta densidade animal, em ovinos destinados a produção de carne, sistema semi-intensivo de criação e pastejo rotacionado (p < 0,05). Este trabalho descreve pela primeira vez a ocorrência das espécies patogênicas, E. crandallis e E. ovinoidalis, na área de estudo. Os resultados encontrados, evidenciam a importância e os danos potenciais da coccidiose ovina nos rebanhos gaúchos. |