Os determinantes da oferta e da demanda de etanol nos estados brasileiros
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3259 |
Resumo: | Nos últimos 30 anos observou-se um movimento mundial em busca do desenvolvimento de fontes de energia que pudessem reduzir a dependência dos derivados de petróleo. Por isto, os biocombustíveis, em especial o etanol, têm ganhado destaque no cenário energético mundial. No Brasil, após o PROÁLCOOL, e mais recentemente, dos veículos bicombustíveis, o etanol tem consolidado sua posição de concorrente da gasolina no mercado de combustíveis para veículos leves. Este trabalho teve como objetivo estimar os determinantes da oferta e da demanda de etanol para os estados brasileiros no período de 2001 a 2008. Dado que, pela teoria econômica, preço e quantidade são determinados simultaneamente pelo equilíbrio das curvas de oferta e demanda, e visto que os dados referem-se a mais de um estado ao longo de 8 anos, o modelo foi estimado por meio de um painel simultâneo. Os resultados encontrados demonstraram que não há simultaneidade na determinação do preço e das quantidades demandadas e ofertadas (oferta defasada em um período) de etanol no período analisado. As estimativas indicaram que a demanda do etanol é preço-elástica. Confirmou-se a hipótese de que gasolina e etanol devem ser tratados como substitutos imperfeitos, além da elasticidade renda positiva e menor do que 1, demonstrar que o etanol é um bem normal. Demonstrou-se também a importância do crescimento da frota de veículos para o aumento da demanda de etanol. Confirmou-se ainda a hipótese de diferenças nas elasticidades entre os estados não produtores e produtores de etanol. Devido à forte concentração da produção na região Centro-Sul do país, estimou-se a oferta apenas para os 7 maiores produtores nacionais, encontrando resultados coerentes com a teoria econômica. Assim como a demanda, a oferta de etanol se mostrou preço-elástica no curto prazo, embora tenha sido preço-inelástica no longo prazo. Para os preços do açúcar e da cana-de-açúcar, e para a oferta de etanol anidro, o sinal negativo encontrado foi o esperado pela teoria, sendo o etanol anidro o principal concorrente do etanol hidratado apontado pelo modelo. |