Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Carlos Alberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9480
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Resumo: |
Nos últimos anos, a industrialização e o crescimento econômico, no Brasil vêm causando aumento na demanda de energia elétrica, associados às crescentes inovações tecnológicas. A falta de investimentos no setor energético, que causou racionamento de energia elétrica a partir de junho de 2001, aliadas à sazonalidade dos recursos necessários para geração de energia hidroelétrica, torna a racionalização do uso de energia elétrica uma ferramenta de apoio imprescindível ao crescimento sustentável do País. A utilização de energia elétrica nos diversos setores é de cerca de 49 % (setor industrial), 24 % (setor residencial), 12 % (setor comercial), 12 % (setor governamental) e 3 % (setor rural). No setor industrial, o uso final de energia elétrica é distribuído da seguinte forma: cerca de 49 % para força motriz, 32 % para fornos, 10 % para caldeira, 7 % para eletrólise química e 2 % para iluminação. Os motores elétricos representam cerca de 35 % do consumo global de energia elétrica no País. São mais de 10 milhões de motores elétricos, em funcionamento. O racionamento de energia elétrica determinado pelo governo federal incentiva a adoção de medidas de racionalização do uso de energia elétrica, dentre elas o uso de força motriz. Dentre todas as opções de gerenciamento do lado da demanda, a adequação de força motriz é economicamente a mais viável . No complexo agroindustrial, há necessidade de estudos voltados para a racionalização do uso de energia elétrica em fábricas de pré-processamento de grãos, em geral, e fábricas de ração em particular, haja vista o grande potencial de economia do uso de energia elétrica que representam. Dentre os estudos e medidas que devem ser contemplados, visando ao uso racional de energia elétrica, destacam-se a utilização de inversores de freqüência acoplados a transportadores de grãos e o desenvolvimento de programas computacionais para adequação de força motriz. A utilização de inversores de freqüência é útil em razão da possibilidade de racionalização do uso de energia elétrica, da automação, controle da corrente de partida e da potência reativa demandada. Já a adequação de força motriz e consequentemente, do processo, gera a otimização de recursos de energia e economia disponíveis. Estudos realizados sobre a utilização de energia elétrica na agricultura pelo Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, apresentaram um potencial médio de 25 % de economia e conservação de energia elétrica, em ações de adequação de força motriz e utilização de inversor de freqüência. As possíveis causas do desperdício de energia elétrica, em unidades armazenadoras, são, principalmente, as seguintes: a falta de conhecimento quanto à carga dos transportadores a ser trabalhada; as diferenças nas condições de teste dos equipamentos dos fabricantes, em relação às condições dos equipamentos em funcionamento; os sucessivos coeficientes de segurança embutidos nos projetos; o desbalanceamento das fases e do nível de tensão na rede de distribuição de energia elétrica, a não adoção de motores eficientes e aparelhos eletrônicos com ênfase no comando, proteção e acionamentos; e o número de horas de funcionamento anual não otimizado. |