Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lima, Marcela Bittar Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-02102023-152133/
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Resumo: |
Uma abordagem científica essencial que tem sido central para o estudo da biologia e do papel das células T CD8 + durante as respostas imunes é a melhor compreensão dos mecanismos de morte/sobrevivência dessas células. Durante a fase de contração, a morte de células T antígenoespecíficas pode ser alcançada por morte celular induzida por ativação (AICD) que ocorre após a ligação de Fas e FasL, ambos expressos por células T ativadas. Essa interação trimeriza o Fas, resultando no recrutamento da proteína adaptadora Fas-associated death domain (FADD) e das caspases-8 e/ou -10, criando o complexo de sinalização induzido pela morte (DISC). Então, o DISC ativa a caspase-8 ou 10 que inicia uma cascata levando à apoptose. O conhecimento e a manipulação dos mecanismos de morte/sobrevivência podem melhorar as habilidades de matar células T, otimizando as imunoterapias contra o câncer e os métodos de prevenção de infecções por vírus. Seguindo essa ideia, o projeto estudou o efeito de moléculas de morte/sobrevivência, como Fas e FasL, na ativação e diferenciação de células T CD8 + in vitro. Neste estudo, primeiro padronizamos o isolamento de células T CD8 + frescas de baços de camundongos de tipo selvagem (WT) e analisamos a ativação e diferenciação dessas células para os subconjuntos Tc0 (controle somente de ativação), Tc1 e Tc2 por Multicolor Flow Citometria (MFC) e Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR), posteriormente aplicando a mesma avaliação em camundongos deficientes em FasL (gld). Por fim, avaliamos a ativação de Tc0, Tc1 e Tc2 e a diferenciação entre camundongos WT e gld por MFC. Nossos resultados mostraram que isolamento, ativação e diferenciação eficientes em ambas as linhagens de camundongos foram alcançados. No geral, a deficiência de FasL não interfere na ativação, diferenciação e atividade efetora das células T CD8 +. |