Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Luciene Fátima Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9823
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Resumo: |
Este estudo avaliou a relação entre o ambiente alimentar urbano de Viçosa (MG) e o consumo de frutas e hortaliças por idosos desta cidade. Para a avaliação, foram utilizadas bases de dados de três estudos: a) Estudo transversal, de base populacional, realizado com 549 idosos não institucionalizados residentes na zona urbana de Viçosa no ano de 2009. As informações de consumo de frutas e hortaliças foram coletadas a partir de um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar Qualitativo. O consumo de frutas e hortaliças foi considerado como regular em caso de ingestão de frutas e hortaliças cruas ou cozidas em uma frequência maior ou igual a cinco vezes por semana e as demais frequências foram consideradas irregulares. b) Estudo ecológico desenvolvido no ano de 2016 para a avaliação objetiva do ambiente alimentar por meio do levantamento de informações referentes aos estabelecimentos de venda de alimentos da cidade de Viçosa. Os estabelecimentos de venda de alimentos foram classificados nas categorias saudáveis (sacolões; açougues e peixarias; estabelecimentos de venda de laticínios e frios; lojas de produtos naturais; ambulantes de alimentos saudáveis e feiras livres); não saudáveis (lojas de conveniência; mercearias; bares; bombonieres; distribuidoras de bebidas; lanchonetes; sorveterias e ambulantes de alimentos não saudáveis) e mistos (padarias; restaurantes e supermercados). c) Dados secundários obtidos a partir do censo demográfico do ano de 2010, com informações censitárias de limites geográficos de setores censitários, renda e população de setores censitários. Para a caracterização do ambiente alimentar urbano de Viçosa, verificou-se a distribuição do número de estabelecimentos/1000 habitantes, por categoria, por tercis de renda per capita dos setores censitários; estimou-se a densidade de Kernel para se visualizar as aglomerações de estabelecimentos na zona urbana de Viçosa, bem como aplicou-se a função K de Ripley univariada para verificar se a distribuição dos estabelecimentos de venda de alimentos era aleatória no espaço. Empregou-se a análise de regressão de Poisson múltipla com variância robusta a fim de se verificar se a proximidade de estabelecimentos de venda de alimentos, por categoria, associava-se à prevalência de consumo regular de frutas e hortaliças pelos idosos. No ano de 2016, foram avaliados 656 estabelecimentos de venda de alimentos. Entre estes, apenas 12,7% (n = 83) eram estabelecimentos saudáveis, sendo a grande maioria (71,3%) estabelecimentos não saudáveis. As análises indicaram que houve maior quantidade de estabelecimentos saudáveis e mistos em setores de tercil de maior renda per capita quando comparado aos demais tercis. Por outro lado, houve menor quantidade de estabelecimentos não saudáveis nos setores de maior renda quando comparado aos demais. Mapas de estimativas de Kernel indicaram que setores periféricos possuíam poucos estabelecimentos saudáveis ou mistos e uma maior quantidade de estabelecimentos não saudáveis. Por outro lado, houve concentração de todas as categorias de estabelecimentos em regiões centrais, com destaque para os estabelecimentos não saudáveis. Análises de função K de Ripley univariada indicaram distribuição espacial não aleatória para todas as categorias de estabelecimentos. A proximidade de estabelecimentos ao domicílio do idoso associou-se independentemente ao consumo alimentar de idosos. Em comparação ao tercil de menor distância, quanto mais distantes se encontravam os estabelecimentos saudáveis e mistos, menores eram as prevalências de consumo de frutas e hortaliças por idosos. Também, menores prevalências de consumo de frutas e hortaliças foram encontradas no tercil de maior distância de estabelecimentos não saudáveis (RP = 0,77; IC 95% = 0,67 – 0,90) e de todas as categorias de estabelecimentos (RP = 0,80; IC 95% = 0,70 – 0,92). |