Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Sufiate, Bruna Leite |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28982
|
Resumo: |
Dextranases (EC 3.2.1) são enzimas que hidrolisam ligações α-(1,6), α-(1,2), α-(1,3) e α-(1,4) em polissacarídeos de dextrana, sendo produzidas por fungos, bactérias e algumas leveduras. São utilizadas na produção de dextrana para aplicações clínicas, na produção de isomaltooligossacarídeos e oligodextranas prebióticos, em produtos de higiene bucal para o tratamento e a prevenção de cáries e para remoção de dextranas na indústria de açúcar. O objetivo deste trabalho foi produzir, purificar e caracterizar parcialmente a dextranase produzida pelo fungo Pochonia chlamydosporia (VC4) e avaliar sua aplicação na remoção de dextranas em caldo de cana. Os efeitos de diferentes componentes do meio de cultura na produção de dextrana foram analisados através do delineamento de Plackett-Burman e do delineamento composto central. A superfície de resposta foi utilizada para determinar quais os níveis, dentre as variáveis que influenciam a produção de dextranase, proporcionam maior produção desta enzima pelo fungo P. chlamydosporia. Avaliou-se, ainda, a aplicação da dextranase na remoção de dextrana do caldo de cana. O extrato bruto foi parcialmente purificado em resina de troca iônica DEAE-Sepharose. A atividade de dextranase foi avaliada em diferentes pHs, temperaturas e na presença de íons metálicos. Apenas dois componentes do meio de cultura, NaNO 3 e pH, demonstraram efeito significativo (p<0,05) sobre a produção de dextranase. Os níveis de NaNO 3 e pH que proporcionaram maior produção desta enzima foram, respectivamente, 5 g/L e 5,5. A dextranase de P. chlamydosporia mostrou-se eficaz em remover a dextrana presente no caldo de cana, reduzindo em 75% o teor de dextrana após 12 horas, quando comparado com o controle. O rendimento da purificação foi 128%, o fator de purificação foi 2,58, e a atividade específica de 114,66 U/mg. A temperatura e a faixa de pH que resultaram em maior atividade foram, respectivamente, 50 °C, e 5,0 a 6,0. O íon Cu 2+ inibiu a atividade da dextranase em 55%, e o íon Mg 2+ aumentou a atividade em 24%, em relação ao controle. |