Signs of Change in Adolescents Beliefs about learning English in Public School: a Sociocultural Perspective

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Fernando Silvério de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Estudos Linguisticos e Estudos Literários
Mestrado em Letras
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4851
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo a investigação das crenças de alunos adolescentes de uma escola pública sobre a impossibilidade de aprendizagem da língua inglesa nesse contexto. O estudo de natureza interventiva foi realizado em uma turma de 32 alunos adolescentes com idade entre 13 e 15 anos em uma escola pública do estado de Minas Gerais (Brasil). O referencial teórico foi baseado em estudos da teoria sociocultural (Gallimore & Tharp, 1996; Johnson, 2006; John-Steiner & Mahn, 1996; Kinginger, 2002; Kozulin, 2003, 2004; Kozulin et al, 2003; Lantolf, 1994, 2007; Lantolf & Appel, 1994; Lantolf & Thorne, 2006; Moll, 1996; van der Veer & Valsiner, 1993, 1994, Vygotsky, 1978, 1986), crenças e mudança de crenças (Alanen, 2003; Barcelos, 2000, 2001, 2003, 2006; Barcelos & Kalaja, 2011; Basso, 2006; Conley et al, 2004; Johnson, 1999; Negueruela-Azarola, 2011; Pajares, 1992; Pintrich, Marx & Boyle, 1993; Richards & Lockhart, 1996; Richards, 1998; Tanaka & Ellis, 2003; Taylor, 2009; Tobin et al, 1994; Vieira-Abrahão, 2006; Wilkins & Ma, 2003; Yang & Kim, 2011), assim como características da adolescência (Arnett, 1999, 2006; Bandura, 2006; Basso, 2008; Buchanan, 1990, 1992; Macowski, 1993; Schunk & Meece, 2006; Pajares, 2006; Tiba, 1985; Vygotsky, 1994a, 1994b, 1998a, 1998b, 1998c). Para a metodologia, foram utilizados dois questionários semi-estruturados, uma narrativa da professora, feedback cards dos alunos, gravações de aulas em áudio, notas de campo e um grupo focal. Os resultados apontaram uma descrença dos alunos por cinco razões: indisciplina dos colegas, poucas aulas, material insuficiente, excesso de alunos por turma e a falta de um conhecimento básico na língua inglesa. Após a intervenção com o grupo, com a implementação de diferentes atividades para envolver os alunos na aprendizagem em sala de aula, suas crenças foram comparadas em termos de mudança. Os sinais de mudança nas crenças dos alunos sobre aprender inglês na escola pública foram observados como resultado de experiências positivas de aprendizagem na intervenção. Embora alguns fatores contextuais ainda influenciaram o grupo, o estudo mostrou que a mudança de crenças, apesar de difícil, é um processo que envolve prontidão, tempo e novas experiências de aprendizagem, que neste caso, foram oferecidas nas novas atividades propostas e as contínuas interpretações positivas dos alunos sobre elas.