A criação de suínos em confinamento tem proporcionado aumentos da produtividade no setor e fez expandir a atividade suinícula no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Cordeiro, Cordeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9579
Resumo: A criação de suínos em confinamento tem proporcionado aumentos da produtividade no setor e fez expandir a atividade suinícula no Brasil. A produção intensiva de suínos somente foi possível graças aos avanços tecnológicos alcançados em nutrição, genética, manejo e controle ambiental, que possibilitaram melhor rendimento em todo processo produtivo. A despeito da evolução observada, na moderna suinocultura objetiva-se o contínuo desenvolvimento de projetos tecnológica e economicamente viáveis e competitivos e que atendam as mais diferentes características das regiões brasileiras em relação ao conforto térmico ambiente, qualidade do ar e manejo de resíduos. O sistema tradicional de criação intensiva de suínos, normalmente empregado pela maioria dos produtores, nas fases de crescimento e terminação, inclui instalações abertas, com pisos total ou parcialmente concretados. Nestes tipos de instalações, para retirada dos dejetos sempre se usa água como carreadora das excretas. O uso de cama sobreposta para criação de suínos nas fases de crescimento e de terminação é uma tecnologia recente no Brasil, sendo a EMBRAPA Suínos e Aves a pioneira na pesquisa e implementação deste sistema no país. A pesquisa foi realizada com suínos nas fases de crescimento e terminação no período de agosto a novembro de 2002, na Área Experimental da EMBRAPA Suínos e Aves, na cidade de Concórdia, situada no oeste do estado de Santa Catarina. Para comparação dos índices de conforto térmico, foi adotado um esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tratamentos (cama de maravalha, cama de casca de arroz e piso de concreto) e nas subparcelas os horários (de 1 a 24), utilizando o delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições (fases). Na avaliação do desempenho produtivo dos animais o experimento foi montado segundo esquema de parcelas subdivididas, estando os três tratamentos nas parcelas e nas subparcelas as 4 fases de observação no delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. No experimento foram utilizadas três instalações com dimensões de 12,0 x 10,0 m, com idênticas características construtivas e orientação (leste/oeste), situadas na mesma área e distanciadas 10,0 m umas das outras (FIG. 1). Cada unidade constituiu-se de quatro baias de 30 m 2 (5 x 6m). Em uma das instalações foi implantado o sistema de cama sobreposta com maravalha (tratamento 1), em outra com casca de arroz (tratamento 2), e uma terceira em sistema convencional de piso concretado (tratamento 3). O conforto térmico dos animais nos ambiente estudados, avaliados pelos resultados de ITGU, CTR, UR e Tar, situaram-se dentro do intervalo aceitável para suínos nas fases de crescimento e terminação nas 3 primeiras fases de vida dos animais (25 a 105 Kg) sendo que a cama comprometeu o desempenho dos animais na última fase de vida (105-120 Kg). Os valores observados em todos os tratamentos ficaram abaixo do limite crítico de concentração (20 ppm).