Enriquecimento ambiental e protocolos de imunocastração para suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Deon, Maiquieli Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15291
Resumo: Os objetivos com o presente estudo foram avaliar o uso do enriquecimento ambiental e de protocolos de imunocastração sobre os aspectos de bem-estar animal, desempenho, qualidade de carcaça e carne de suínos. O período experimental teve duração de 75 dias, variáveis mensuradas até o 40º dia do experimento foram analisadas com base em um delineamento experimental inteiramente ao acaso, com dois tratamentos, suínos alojados em baias com ou sem enriquecimento ambiental (CEA e SEA, respectivamente) e 12 repetições (baias com 13 animais). Variáveis coletadas após o 41º dia foram analisadas com base em um delineamento em esquema fatorial 2*2, com 6 repetições CEA e SEA, segunda dose de imunocastração 22 e 35 dias préabate. O experimento foi conduzido em uma granja comercial no Oeste de Santa Catarina. As variáveis de desempenho foram mensuradas ao final das trocas de ração. As variáveis comportamentais avaliadas por meio de análise de vídeos e para o registro comportamental, foi utilizado o método focal sampling com a baia como a unidade experimental. E para as coletas de salivares, foi utilizado Salivette® (SARSTEDT AG & Co., Nürbrecht, Alemanha) e medido usando um ensaio imunofluorométrico, para mensuração do cortisol salivar, tendo o animal como unidade experimental. Os animais foram abatidos em um abatedouro comercial onde foram realizadas as avaliações de carcaça e posteriormente qualidade de carne. Não houve interação para as variáveis de desempenho. O enriquecimento ambiental e a imunocastração 22 dias pré-abate melhoraram a conversão alimentar e ganho de peso diário, 0,054g e 128g por unidade de ganho. Houve redução dos comportamentos negativos nos grupos enriquecidos e imunizados 35 dias, em média 40%. Os níveis de cortisol salivar não diferiram entre as variáveis avaliadas. Houve interação no peso testicular, de forma que o grupo tratado CEA35 apresentou menor valor nesta variável, e interação dos tratamentos para o escore de lesões, com menor escore no grupo CEA22. A porcentagem de carne magra e área de olho de lombo foram menores nos grupos submetidos à castração 35 dias pré-abate, independente do ambiente de criação, porém as variáveis de qualidade de carne não diferiram. Os suínos do grupo tratado CEA35 tiveram redução de comportamentos indesejados, como estereotipias, ou comportamento de monta. Além disso, a associação entre a imunocastração 22 dias pré-abate e uso de enriquecimento ambiental reduz o escore de lesões no abatedouro.