Riqueza, distribuição sazonal e utilização de habitats por anfíbios anuros na Serra do Brigadeiro, Minas Gerais
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biologia e Manejo animal Mestrado em Biologia Animal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2218 |
Resumo: | A estrutura de comunidades de anuros pode ser avaliada tanto quantitativamente, através das relações espécie-área, como qualitativamente, através do registro das espécies presentes nas assembléias e suas distribuições no tempo e espaço. Neste estudo, realizado entre agosto de 2007 a julho de 2008, verificou-se a existência de padrões de riqueza, distribuição temporal e ocupação de habitats por anuros em duas lagoas e dois riachos no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, PESB, (20°43 S, 42°29 W), Mata Atlântica, Minas Gerais, Sudeste do Brasil. Para tanto, foram realizadas campanhas mensais ao campo para registro das espécies ocorrentes, bem como a preferência destas pela ocupação de determinados micro-habitats de vocalização. Para verificar a distribuição temporal, foram registrados os meses de ocorrência e a classe de abundância das espécies. Registraram-se 27 espécies no perímetro amostral, sendo que destas, apenas quatro não ocorreram nos ambientes monitorados. A família Hylidae, com 14 espécies, foi a mais numerosa, enquanto a família Microhylidae e o gênero Hylodes corresponderam a novos registros para o PESB. As análises estatísticas apontaram evidências de que os padrões de riqueza de espécies de anuros observados nas comunidades podem ter explicações diferenciadas, ainda que estas comunidades estejam submetidas a condições abióticas semelhantes. As maiores agregações de espécies foram registradas nos meses mais quentes e chuvosos do ano. Muitas semelhanças também foram observadas entre as espécies quanto à preferência pelos micro-habitats de vocalização, como juncos e a folhagem da vegetação marginal. Assim, apesar da baixa partilha temporal e espacial, a coexistência entre as espécies pode ser favorecida pela abundância dos sítios de vocalização, bem como pelas diferenças no uso dos estratos verticais. |