Composição e distribuição espacial e sazonal de anfíbios em unidade de conservação da Mata Atlântica, Alfredo Chaves, Espírito Santo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Dantas, Roberto de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biologia e Manejo animal
Mestrado em Biologia Animal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2237
Resumo: Este estudo objetivou determinar a composição e distribuição espacial e sazonal de anfíbios anuros da Reserva Particular do Patrimônio Natural Oiutrem, fragmento de Mata Atlântica, região de montanha, Alfredo Chaves, Espírito Santo, Brasil, bem como testar a correlação das variáveis climáticas sobre a atividade de vocalização dessas espécies. As amostragens ocorreram de janeiro de 2008 a fevereiro de 2009, empregando-se os métodos de busca ativa e armadilhas de interceptação e queda (pitfalls traps). Foram registradas 22 espécies de anuros de oito famílias e 12 gêneros. A família Hylidae foi a mais representativa, com 50% do total, seguida da família Brachycephalidae, com 18,18%. 54,55% das espécies (n = 12) são típicas da Mata Atlântica e 31,81% (n = 7) têm ampla distribuição. A represa Gaturama, com 14 espécies, foi o ambiente com a maior riqueza, enquanto as estações com as armadilhas de interceptação equeda, com nove espécies, são as de menor riqueza. Haddadus binotatus, Ischnocnema guentheri, Physalaemus cuvieri e Rhinellacrucifer apresentaram grande plasticidade na ocupação de habitats; a maioria das espécies ocorreu no período quente e úmido.Os meses que apresentaram as maiores concentrações de espécies foram outubro (n = 12) e novembro (n = 14) de 2008 e janeiro (n = 12) e fevereiro (n = 12) de 2009. Não houve correlação da riqueza de espécies com as variáveis climáticas no período de estudo. E essa falta de correlação pode ser um indicativo de que esses valores, individualmente, parecem não ter influência significativa na riqueza de espécies, apesar da riqueza ser maior nos meses mais quentes e úmidos do período estabelecido para a pesquisa. Os resultados sugeriram que as variáveis climáticas explicam muito pouco da ocorrência sazonal dos anuros e que um fator climático isolado pode não ser a resposta, e sim a soma deles, aliada ao grau de preservação da área pesquisada.