Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Bruno Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27587
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Resumo: |
O ácido chiquímico possui alto valor de mercado, pois é o precursor do fármaco Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu®), um dos poucos fármacos disponíveis no mercado para tratamento da gripe A (H1N1). Tal substância é extraída comercialmente apenas do anis estrelado chinês (Illicium verum Hook.f.), sendo necessário buscar novas fontes desta matéria prima. Neste contexto, buscou-se desenvolver um processo utilizando conceito de química verde, onde lagartas predadoras do gênero Automeris sp. foram alimentadas com folhas de Schinus terebinthifolius Raddi, com objetivo de aumentar a concentração do ácido chiquímico na nova matriz, as fezes das lagartas. Para quantificar os ácidos chiquímico e gálico, nas folhas e fezes, nas etapas de otimização da extração e purificação foi desenvolvido um método cromatográfico via Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detector de Arranjo de Diodos (CLAE- DAD). A extração dos ácidos das matrizes foi otimizada ajustando as condições temperatura, tempo, granulometria, diluição e os extratores Soxhlet e autoclave. O método desenvolvido e otimizado, por CLAE-DAD, foi rápido, seletivo, preciso e robusto nas condições avaliadas. Dentre os fatores avaliados na etapa de extração, o que mais influenciou foi a temperatura, com a condição ótima a 110oC, com uso de autoclave. A máxima concentração nesta condição, para o ácido chiquímico foi de 3,7% m/m nas fezes e de 2,9% m/m nas folhas, evidenciando o aumento da concentração do ácido chiquímico nas fezes das lagartas em relação as folhas. Os dois ácidos foram separados com eficiência, através de uma extração em fase sólida, na qual extrato aquoso foi efluído através de uma coluna recheada com uma mistura de carvão ativado e sílica-gel. Para entender o processo foram determinadas as isotermas de adsorção, em fluxo, para os dois ácidos, sendo que a capacidade máxima de adsorção de ácido chiquímico, igual a 7,459 mg.g -1 , e do ácido gálico sendo igual a 55,780 mg.g -1 , calculadas pelo modelo de isoterma de Langmuir. Palavras-chave: Extração. Cromatografia Líquida. Schinus Terebinthifolius Raddi. Automeris. |