Soluções eletrolíticas enterais de manutenção com diferentes osmolaridades administradas em fluxo contínuo em potros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Monteiro, Lorena Chaves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27389
Resumo: Na medicina equina é comum o atendimento de potros enfermos. Estes pacientes podem desenvolver rapidamente hipoglicemia e desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido base. O principal desafio para o veterinário é a elaboração de protocolos de hidratação que permitam corrigir estas alterações de maneira eficaz, com baixo custo e que sejam minimamente estressantes ao paciente. A hidratação enteral, além de ser uma forma fisiológica de administração de fluidos, atende a todos esses critérios e ainda permite o ajuste da composição das soluções de acordo com as necessidades de cada paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de duas soluções eletrolíticas enterais de manutenção contendo carboidratos administradas por sonda nasogástrica em fluxo contínuo sobre o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido base de potros. Foram utilizados seis potros com idade média de 7,3 ± 1,4 meses em um cross over (6x2), os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois tratamentos, sendo que cada um passou por todos os tratamentos com intervalo de sete dias. Antecipando a fase de hidratação enteral, os animais foram submetidos a doze horas de restrição hídrica alimentar. Os tratamentos foram solução eletrolítica enteral isotônica com osmolaridade mensurada de 289 mOsm L-1; e solução eletrolítica enteral hipotônica com osmolaridade mensurada de 225 mOsm L-1. Os tratamentos foram administrados por via nasogástrica em um fluxo contínuo a uma velocidade de 15 mL Kg-1 hora-1 durante doze horas. Os animais foram avaliados nos tempos T-12h, T0h, T4h, T8h, T12h e T24h. Os resultados demonstraram que ambas as soluções eletrolíticas enterais promoveram expansão da volemia, diurese e aumento da umidade das fezes sem ocasionar desequilíbrios eletrolíticos, demonstrando que as duas soluções podem ser utilizadas em potros na rotina médica veterinária.