Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silvério, Flaviano Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8756
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi sintetizar compostos potencialmente inseticidas análogos às piretrinas a partir do D-manitol [1] em 7 etapas. A primeira reação foi de proteção das hidroxilas do D-manitol fornecendo o 1,2:5,6- di-O-isopropilideno-D-manitol [2] com rendimento quantitativo. O acetal [2] foi convertido no aldeído 2,3-O-isopropilideno-D-gliceraldeÍdo [3] por meio de clivagem oxidativa com NaIO4 em 70% de rendimento. O aldeído [3] com metoxicarbonilmetileno(trifenil)fosforano por reação de Wittig produzindo os isômeros (S)-(Z)-4,5-O-isopropilidenopent-2-enoato de metila [4] e (S)-(E)-4,5-O- isopropilidenopent-2-enoato de metila [5] em 65 % de rendimento na proporção de 8:2, respectivamente. (1S,3R)-2-[(S)-2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il]-3,3- dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila [6] foi sintetizado a partir do éster [4] e iodeto de isopropiltrifenilfosfônio/Butilítio em 81% de rendimento. O produto obtido na etapa anterior foi submetido a uma hidrólise utilizando ácido perclórico. O diol obtido foi submetido à clivagem oxidativa utilizando NaIO4 obtendo 3- formil-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila [8]. Por meio de reações de Wittig o aldeído [8] obtido na etapa anterior foi transformado nos piretróides (1S,3S)-2,2-dimetil-3-[2-metilprop-1-en-1-il]ciclopropano-1-carboxilato de metila [9] (23% de rendimento), (1S,3S)-2,2-dimetil-3-[(Z)-2-(4-nitrofenil)eten-1- il]ciclopropano-1-carboxilato de metila [10] e (1S,3S)-2,2-dimetil-3-[(E)-2-(4- nitrofenil)eten-1-il]ciclopropano-1-carboxilato de metila [11] (80% de rendimento), (1S,3S)-3-[(Z)-2-(4-bromofenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila [12] e (1S,3S)-3-[(E)-2-(4-bromofenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1- carboxilato de metila [13] (83% de rendimento), (1S,3S)-3-[(Z)-2-(4- clorofenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila [14] e (1S,3S)- 3-[(E)-2-(4-clorofenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato [15] (95% de rendimento), dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1S,3S)-3-[(Z)-2-(4-fluorofenil)eten-1-il]-2,2- de metila [16] e (1S,3S)-3-[(E)-2-(4- fluorofenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila [17] (66% de rendimento), (1S,3S)-3-[(Z)-2-fenileten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila [18] e (1S,3S)-3-[(E)-2-fenileten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1- carboxilato de metila [19] (60% de rendimento).Os compostos sintetizados[10], [14], [15], [18] e [19] foram submetidos a ensaios de atividade inseticida sobre: larvas de 2o ínstar de Musca domestica (L.) (Diptera: Muscidae) e dos Lepidoptera Ascia monuste orseis (Godart) (Pieridae), Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lyonetiidae) e Tuta absoluta (Meyrick) (Gelechiidae); ninfas de 2o ínstar de Periplaneta americana (L.) (Dictyoptera: Blattidae) e adultos de Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera: Curculionidae). Utilizando doses de 1 e 5 μg de cada substância/ mg de massa corporal do inseto e avaliação após 4, 12, 24 e 48 horas de aplicação. Não foi detectada toxicidade dos piretróides a M. domestica e S. zeamais. Os piretróides apresentaram toxicidade a A. monuste orseis, P. americana e T. absoluta. Apenas o piretróide [15] não apresentou toxicidade a L. coffeella. L. coffeella e T. absoluta foram mais suscetíveis aos piretróides [10], [14], [18] e [19] que A. monuste orseis e P. americana. A. monuste orseis, P. americana e T. absoluta apresentaram suscetibilidade semelhante ao piretróide [15]. A mortalidade de T. absoluta pelos piretróides ocorreu até quatro horas após a aplicação. Para A. monuste orseis a mortalidade ocorreu até 12 horas após a aplicação. Já para P. americana a mortalidade ocorreu até 24 horas após a aplicação, com exceção do piretróide [15] para o qual a mortalidade foi verificada até 12 horas após a aplicação. Os piretróides tenderam a apresentar maiores toxicidades na maior dose. |