Adubação nitrogenada e lâmina de água no crescimento do capim-elefante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Vitor, Claudio Manoel Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1685
Resumo: O ensaio foi conduzido no Campo Experimental de Coronel Pacheco MG, no período de 07 de outubro de 2003 a 06 de janeiro de 2005, a fim de avaliar o efeito de quatro doses de nitrogênio (100, 300, 500 e 700 kg/ha de N) e seis lâminas de água (0, 20%, 40%, 80%, 100% e 120% da evapotranspiração) sobre a produção de matéria seca, densidade populacional de perfilhos basais, altura das plantas, percentagem de solo coberto por plantas de capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum), teor de proteína bruta, teor de FDN e DIVMS das plantas de capim-elefante durante os períodos seco e chuvoso. As doses de nitrogênio constituíram as parcelas e as lâminas de água as subparcelas, segundo o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. A dimensão de cada subparcela experimental foi de 3 m de largura e 6 m de comprimento, com área de 18 m2. Cada parcela experimental foi formada pelas seis lâminas de água, medindo 6 m de largura por 18 m de comprimento, com área de 108 m2, onde foram aplicadas as doses de nitrogênio 100, 300, 500 ou 700 kg/ha de N. Como fonte de adubo nitrogenado, utilizou-se a uréia, aplicada a lanço, parcelada em seis aplicações durante o período experimental. As irrigações foram efetuadas de acordo com a umidade do solo a 60 cm de profundidade, a qual era monitorada semanalmente, por meio de tensiômetros, dispostos estrategicamente na área experimental, em todas as repetições, na parcela que recebeu 300 kg/ha de N e subparcela irrigada com 100 % da evapotranspiração. Quando o capim-elefante atingiu 1,60 m em uma das parcelas, foi colhida uma amostra de forragem em cada subparcela. A produção de matéria seca acumulada no ano experimental e durante o período chuvoso aumentou linearmente tanto em relação às doses de N quanto às lâminas de água aplicadas. Durante o período seco, a produção do capim-elefante aumentou linearmente com as doses de N, mas teve um comportamento quadrático com as lâminas de água aplicadas. A contribuição do período seco para a produção acumulada de matéria seca (kg/ha) do ano todo não alterou muito entre os tratamentos sem irrigação e com irrigação, mostrando que está técnica não alterou a estacionalidade da produção do capim-elefante. Foi observada resposta linear da altura das plantas de capim-elefante em função das doses de N aplicadas e em função das lâminas de água aplicadas tanto no ano experimental, quanto nos períodos seco e chuvoso. A cobertura do solo pelas plantas de capim-elefante durante o ano experimental sofreu influência linear somente das lâminas de água aplicadas, não respondendo às doses de N. No período seco não houve resposta à aplicação de adubo nitrogenado, sendo a cobertura do solo pelas plantas de capim-elefante influenciada de forma quadrática pelas lâminas de água aplicadas. Já no período chuvoso a cobertura do solo pelas plantas de capim-elefante não sofreu influência da adubação nitrogenada nem das lâminas de água aplicadas. Durante o ano experimental e durante o período seco, o número de perfilhos basais emitidos pelas plantas de capim-elefante aumentou linearmente com as doses de N e lâminas de água aplicadas, e durante o período chuvoso sofreu influência linear das lâminas de água aplicadas, não respondendo à adubação nitrogenada. O teor de proteína bruta das lâminas foliares mais pseudocolmo das plantas de capim-elefante aumentou linearmente com as doses de N tanto no ano experimental quanto nos períodos seco e chuvoso, não sendo influenciado pelas lâminas de água aplicadas. O teor de fibra em detergente neutro nas lâminas foliares mais pseudocolmo das plantas de capim-elefante foi influenciado negativamente pelas doses de N durante o ano experimental e no período seco, sendo influenciado positivamente pelas lâminas de água aplicadas no período chuvoso. O teor de digestibilidade in vitro da matéria seca das lâminas foliares mais pseudocolmo das plantas de capim-elefante respondeu de forma quadrática ao aumento das doses de N apenas no ano experimental e no período seco, não sendo influenciado pelas lâminas de água aplicadas. No período seco a DIVMS não foi influenciada por nenhuma das variáveis estudadas.