Balanços eletrolíticos da ração sobre características ósseas de frangos de corte
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Bioquímica e Biologia molecular de plantas; Bioquímica e Biologia molecular animal Doutorado em Bioquímica Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/300 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar a qualidade óssea de fêmures frangos de corte submetidos a dietas com diferentes balanços eletrolíticos. O trabalho foi realizado em dois experimentos. No primeiro experimento foram utilizados 936 pintinhos da marca comercial Cobb, machos, alimentados com rações à base de milho e farelo de soja. Foi utilizado delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos, seis repetições e 26 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram na suplementação da ração basal com NH4Cl a fim de se obter os cinco níveis (-50; 0; 50; 100 e 150 mEq/kg) de balanço eletrolítico (BE). No segundo experimento foram utilizados 720 pintinhos da marca comercial Cobb, machos, alimentados com rações à base de milho e farelo de soja. Utilizou-se delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos seis repetições e 24 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram na suplementação da ração basal com K2CO3 e NaHCO3 a fim de se obter cinco níveis (200; 250; 300; 350 e 400 mEq/kg) BE. Aos sete, 14, 21 e 42 dias de idade foi sacrificada uma ave de cada box e fêmures removidos. Foram determinados os teores de proteínas colagenosas, proteínas não colagenosas, elementos químicos (cálcio, fósforo, magnésio, potássio e sódio) e teor de cinzas e aspectos mecânicos e geométricos dos fêmures. A variação do BE de -50 a 200 mEq/kg interferiu (P<0,05) nos parâmetros peso do osso seco e desengordurado e área da seção transversal aos sete dias, sendo que o BE de 200mEq/kg apresentou maior valor em relação aos tratamentos. Também aos sete dias, os tratamentos com variação aniônica para a %Ca e %P o nível de 150 mEq/kg não diferiu do tratamento de 200 mEq/kg sendo maior que os outros tratamentos (P<0,05) e para o teor de Mg o BE 200 mEq/kg apresentou maior resultado (P<0,05). Na relação Ca:P, os tratamentos de 0 e 50 mEq/kg apresentaram mairos valores em relação aos outros tratamentos (P<0,05) e o tratamento de 200 mEq/kg apresentou o menor teor de cinzas (P<0,05). Na idade de 42 dias, na variação do BE de -50 a 200 mEq/kg o tratamento de 200 mEq/kg apresentou o menor teor de Ca (P<0,05) e, na relação Ca:P o tratamento de 150 mEq/kg foi igual ao tratamento de 200 mEq/kg apresentando menores valores em relação aos outros tratamentos (P<0,05). Para os teores de proteínas colagenosas com BE de -50 a 200 mEq/kg aos 21 dias os nível de 150 e 200 mEq/kg foram iguais, sendo menores que os outros tratamentos (P<0,05). Para os parâmetros biomecânicos na idade de sete dias com BE de - 50 a 200 mEq/kg, o tratamento de 200 mEq/kg apresentou o maior valor de força máxima na flexão em relação aos tratamentos (P<0,05). Na variação aniônica aos 21 dias, a tenacidade na flexão no BE de 50 mEq/kg apresentou valor maior (P<0,05). A idade de sete dias mostrou-se mais sensível às variações do balanço eletrolítico em níveis inferiores ao controle, devendo-se ter mais cautela ao estabelecer dietas aniônicas para fase inicial a fim de minimizar possíveis problemas de deformações ósseas nas aves. Os animais aos 14, 21 e 42 dias de idade no experimento um e de todas as idades no experimento dois foram menos afetados pelos níveis de BE testados. Isto permite inferir que os níveis ideais de BE compreendem uma faixa e não um valor específico para essas idades. No entanto, para animais aos sete dias é mais seguro utilizar o BE de 200 mEq/kg. |