Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Matheus Henrique Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26800
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Resumo: |
A acurácia posicional é uma das etapas mais importantes do controle de qualidade cartográfica, pois valida a localização espacial de determinada feição no mapa. No Brasil, a avaliação da acurácia posicional de produtos cartográficos segue as diretrizes do Decreto n.o 89.817/1984. Esse decreto divide a acurácia posicional em duas componentes: planimétrica e altimétrica. Produtos tridimensionais, como Modelos Digitais de Superfície/Elevação (MDS/MDE), acabam sendo avaliados separadamente em componentes, contudo, Santos (2015) e Li et al. (2005) citam que a forma mais eficiente de se avaliar esse tipo de produto é por meio da resultante entre as componentes planimétricas e altimétricas. Sendo assim, este trabalho propõe um método para a avaliação da acurácia tridimensional de produtos cartográficos, por meio das componentes tridimensionais de uma superfície geométrica, um elipsoide, cujas dimensões são dadas pelas tolerâncias descritas no Decreto n.o 89.817/1984. Posteriormente, o método proposto (chamado de EPSI) foi confrontado com as metodologias do Decreto 89.817/ET-CQDG e de Santos (2015). Para verificar a eficiência do método, foram simuladas 27.000 discrepâncias e, em aproximadamente 90% dos casos, o método proposto foi mais restritivo se comparado à planimetria, e, em 50% dos casos, quando comparado à altimetria. No restante dos casos, o método se apresentou equivalente à análise separada da planimetria e da altimetria, conforme Decreto 89.817/ET-CQDG. Utilizando exemplos práticos para comparar as três metodologias, pode-se perceber que é mais restritivo o uso de uma metodologia que avalia em conjunto as componentes planimétricas e altimétricas de um produto cartográfico tridimensional. Ao se comparar a metodologia de Santos (2015) com o método EPSI, percebe-se que o EPSI é mais restritivo para escalas maiores, porém para escalas menores, essa classificação se apresenta melhor quando se aplica a metodologia proposta por Santos (2015). Com tudo, ao utilizar a orientação do EPSI, para pequenas escalas, as duas metodologias, EPSI e Santos (2015), apresentam a mesma classificação, sendo as duas mais rigorosas que a usualmente aplicada. |