Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Adilson Hélio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8926
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Resumo: |
A modernização da agricultura é progressiva. Do ponto de vista econômico, produtores que não conseguem inovar ou ajustar as suas estruturas tecnológicas e de custo diante da redução dos preços recebidos estão fadados à inviabilização do seu negócio. Neste contexto, ferramentas que quantifiquem a atividade e facilitem o processo de tomada de decisão no gerenciamento da atividade, tornam-se relevantes nos dias atuais. Os usos eficientes dos fatores de produção e dos insumos são necessários para obtenção da eficiência econômica. Esta eficiência é fundamental para que o produtor maximize o lucro, seja competitivo e possa permanecer atuando na atividade leiteira. O número de produtores de leite vem se reduzindo em todos os tipos de sistemas de produção explorados (gado holandês, mestiço e zebu). Com base nesta realidade, pode-se inferir que há ineficiências técnicas em várias unidades de produção. A construção de fronteiras de eficiência técnica para os diferentes sistemas é possível e, a partir delas, os produtores menos eficientes poderão se orientar na busca da competitividade. A abordagem utilizada para determinação da fronteira de produção foi a análise envoltória de dados (DEA). O primeiro requisito para participar deste estudo foi a existência de registros zootécnicos e econômicos nas propriedades. Através da DEA, obtiveram-se as medidas de eficiência técnica para os modelos de fluxo monetário e estoque de capitais, objetivando análises de eficiência no curto e no longo prazo, respectivamente. Em cada análise, separaram-se os produtores (105) em dois grupos, eficientes e ineficientes. No modelo de fluxo, 51 são eficientes, com eficiência técnica igual a 100%. No modelo de estoque, 15 são eficientes, com eficiência técnica igual ou superior a 90,0% e os demais, em cada modelo, para completar o grupo de 105 produtores, foram considerados ineficientes. Os grupos de produtores, de acordo com os modelos e o padrão racial dos rebanhos, foram comparados, segundo alguns indicadores de desempenho favoráveis aos eficientes, técnico e legitimando econômico, tal os classificação. quais Nos se mostraram grupos de ineficientes, analisaram-se as possibilidades de reduções relativas das variáveis, insumos ou fatores de produção, em relação aos eficientes dos modelos de fluxo e estoque. Observou-se que a importância de cada uma correlaciona-se com a sua participação no custo operacional total ou do capital imobilizado na atividade. Através dos modelos de estoque, constatou-se a existência de investimentos indevidos na produção de leite. Apresentaram-se as fazendas referências ou benchmarks que mais influenciaram os resultados de eficiência, com os seus respectivos indicadores zootécnicos e econômicos. Os resultados obtidos pelos benchmarks indicam que a atividade é rentável e atrativa. Por fim, compararam- se os produtores eficientes e ineficientes dos sistemas de produção de gado holandês, mestiço e zebu, estratificados segundo a escala de produção, pela renda líquida disponível da atividade. Constatou-se que, para os produtores eficientes, maior escala significa maior renda. Há produtores ineficientes com renda líquida nula ou negativa, demonstrando que, para estes, é grande o risco de saída da atividade. |