Desenvolvimento e teste de um modelo agrometeorológico de simulação para a cultura da soja [Glycine max (L.) Merrill]

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Ferreira, Williams Pinto Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11461
Resumo: Objetivando verificar o efeito das variações climáticas sobre a produtividade da cultura da soja, em Minas Gerais, desenvolveu-se um modelo de simulação dinãmico, mecanistico e deterministico. O modelo desenvolvido teve como principal característica o equilíbrio entre a simplicidade no seu manuseio e o rigor científico necessário. Como variáveis de entrada o modelo utiliza os elementos climáticos precipitação, temperatura e insolação, por serem de fácil obtenção. Durante a fase de teste e ajuste do modelo foram utilizados os dados climáticos para os anos agrícolas de 1995/96 e 1996/97, bem como os dados normais para a região produtora de Capinópolis, MG. Os resultados mostraram que as variações da disponibilidade térmica, solar e hídrica durante o ciclo da cultura alteram diferencialmente os mecanismos de captura (área foliar) e utilização (fotossíntese) da radiação. No entanto, o fator que mais se destacou foi a radiação. Os resultados mostraram, também, que o rendimento de grãos, matéria seca, indice de área foliar e fotossíntese são satisfatoriamente estimados pelo modelo SOYCLIMA. A eficiéncia do modelo na determinação das variações morfológicas e fisiológicas da cultura, em resposta às variações climáticas, evidencia o seu alto potencial de aplicação para o manejo da cultura. O modelo apresentou 87,5% de ajustamento em relação à produtividade, para os anos de 1995/96, e 93,2% para os anos de 1996/97.