Relação metionina mais cistina digestível: lisina digestível em dietas suplementadas com ractopamina para suínos em terminação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pena, Sérgio de Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5847
Resumo: O experimento foi realizado com o objetivo de determinar a relação metionina mais cistina digestível/lisina digestível (Met+Cis/Lis) em suínos machos castrados suplementados com ractopamina (RAC), selecionados geneticamente para deposição de carne magra na carcaça, na fase de terminação. Foram utilizados 80 suínos machos castrados de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, com peso inicial de 84,64±1,28 kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso composto de cinco tratamentos, oito repetições e dois animais por unidade experimental, durante um período de 28 dias. O peso dos suínos foi adotado como critério na formação dos blocos. Os tratamentos foram constituídos de rações contendo 0,936% de lisina digestível (Lis), suplementadas (5 ppm) com ractopamina (RAC), com os níveis de 54; 58; 62; 66% de metionina + cistina digestível (Met+Cis) em relação à lisina digestível, correspondendo aos seguintes níveis de Met+Cis nas rações, 0,505; 0,543; 0,580; 0,617% e a dieta controle com 0,736% de Lis sem suplementação de ractopamina, com o nível de 62% de Met+Cis em relação à Lis, correspondendo ao nível de Met+Cis na ração de 0,456%. As relações Met+Cis/Lis não influenciaram o consumo de ração (CR), a conversão alimentar (CA) e o ganho de peso diário (GPD) dos suínos que consumiram dietas suplementadas com RAC. O maior índice de rentabilidade foi verificado em suínos suplementados com RAC e relação 0,54 Met+Cis/Lis. Os suínos suplementados com RAC obtiveram peso final de 2,30 kg a mais que os animais não suplementados com RAC, correspondendo a uma melhora de aproximadamente 2%. O GPD dos animais aumentou em 10%, enquanto a CA melhorou em 13% nos suínos suplementados com RAC. A suplementação de RAC não influenciou o CR dos animais. Em animais suplementados com RAC as relações Met+Cis/Lis não influenciaram a espessura de toucinho (ET), a quantidade de carne magra (QCM), o peso da carcaça (PC), a porcentagem de carne magra (PCM) e o rendimento de carcaça (RC). As relações Met+Cis/Lis influenciaram (P<0,01) a concentração de colesterol total no lombo de forma quadrática segundo a equação Y = -227,02+ 967,45X - 835,94X², (R² = 0,99) em que o menor teor de colesterol total foi verificado nos suínos alimentados com dietas na relação 0,66 Met+Cis/Lis, mas as concentrações de colesterol total no músculo Longissimus dorsi (lombo) e no toucinho não foram influenciadas pela suplementação de RAC nas dietas. A suplementação de RAC na dieta melhorou a QCM dos animais em aproximadamente 6% comparado aos suínos não suplementados com RAC. Os terminados suplementados com RAC apresentaram aumento de aproximadamente 4% no PC e 2% no RC quando comparado aos animais que não receberam RAC na ração. A suplementação de RAC não influenciou a ET e nem a PCM dos animais. Conclui-se que a relação 0,54 Met+Cis/Lis, atende as exigências de suínos em terminação de 85 aos 109 kg suplementados com ractopamina para melhor desempenho, características de carcaça e viabilidade econômica. A relação 0,66 Met+Cis/Lis proporciona a menor concentração de colesterol total no lombo e no toucinho de suínos em terminação suplementados com ractopamina.