Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Jose Eduardo Petrilli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9958
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Resumo: |
O gênero Eucalyptus é o mais freqüente entre as árvores plantadas no Brasil. Sabendo-se que os besouros desfolhadores são as mais importantes pragas em florestas de eucaliptos em vários países e, que a principal espécie de besouro desfolhador de eucaliptos no Brasil é Costalimaita ferruginea (Fabr.) (Coleoptera: Chrysomelidae). Tornou-se necessário conhecer com mais detalhes o comportamento daninho desta espécie, bem como as conseqüências do seu ataque às árvores de eucalipto. Para tanto foram identificadas quatro intensidades de ataque do besouro C. ferruginea, em plantio de Eucalyptus grandis, com idade entre 7 e 9 meses, e avaliadas as conseqüências deste ataque, durante o ciclo desta floresta, até a época de corte (sete anos). As árvores foram avaliadas quanto ao seu crescimento, produção de madeira, formato do fuste e sobrevivência. A descrição da ocorrência foi feita por meio do uso do sistema de monitoramento da praga, em uso no local. Para conhecer as conseqüências do ataque da praga sobre o povoamento florestal, nove medições foram realizadas entre os 12 e 84 meses de idade da floresta, sendo a sobrevivência das árvores quantificada nestas ocasiões. Aos 84 meses foi feita a cubagem rigorosa de árvores, segundo as quatro intensidades de ataque avaliadas para verificar as conseqüências do ataque na forma do fuste das árvores. Os dados das variáveis de interesse, que foram: diâmetro a 1,3 m de altura (dap); altura (Ht); área basal (B); volume de madeira por hectare (V); relação hipsométrica (Ht x dap); forma do fuste (taper); e sobrevivência das árvores, foram submetidos a análises de regressão. De posse das equações ajustadas para cada variável de interesse, procedeu-se um teste de identidade de modelos, que comparou, para cada variável, as diferentes intensidades de ataque causado pela praga às árvores com a testemunha. Verificou-se que todas as variáveis estudadas foram negativamente alteradas, de forma significativa, por todas as intensidades de ataque da praga, causando efeitos indesejáveis, tanto para as árvores como para o povoamento, gerando informações de fundamental importância na prática do manejo integrado deste importante grupo de pragas florestais, os besouros desfolhadores. |