Prevalência de sintomas articulares crônicos e fatores associados em adultos do município de Viçosa-MG: um estudo de base populacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Morais, Sílvia Helena de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7273
Resumo: Este estudo transversal de base-populacional teve como objetivo estimar a prevalência de sintomas articulares crônicos (SAC) e seus determinantes, na cidade de Viçosa-MG, Brasil. A amostra foi composta por 1232 indivíduos, ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 59 anos. A variável dependente foi a presença de SAC, definidos como a presença de dor, edema ou rigidez, com duração de no mínimo um mês e meio, no último ano. As variáveis exploratórias foram divididas em demográficas, socioeconômicas, comportamentais e biológicas. Para verificar as associações, foram utilizados os testes do Qui-quadrado de Pearson e de tendência linear. A análise múltipla foi realizada através da regressão de Poisson com variâncias robustas. O nível de significância adotado foi de 5%. A prevalência geral de SAC foi de 28,41% (IC95%: 25,9-30,9). Dentre os fatores associados observou-se maior prevalência para o sexo feminino com 31,44% (IC95%: 28,1-35,0); faixa etária de 50-59 anos, com 45,65% (IC95%: 38,5-52,9); para a menor escolaridade, 42,86% (IC95%: 33,6-52,6); entre os que possuem história familiar de artrite, 34,53% (IC95%: 29,9-39,4); obesidade, com 46,62% (IC95%: 38,6-54,7) e nos adultos que realizam trabalho repetitivo sempre, 34,13% (IC95%: 30,4-38,1). Concluiu-se que a prevalência de SAC é elevada para a população adulta, o que sinaliza para a necessidade de intervenções preventivas que atuem sobre os fatores modificáveis e minimizem seu impacto sobre o indivíduo, sociedade e sistemas de saúde.