Crestamento bacteriano comum do feijoeiro: patologia de sementes e dinâmica temporal de epidemias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Pereira, José Luciano de Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10125
Resumo: Estudos sobre a patologia de sementes de feijão e a dinâmica temporal de epidemias do crestamento bacteriano comum do feijoeiro foram realizados com o objetivo de melhor conhecer a doença nas condições brasileiras. Em um primeiro estudo avaliou-se a incidência de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli (Xap) em 19 lotes de sementes provenientes, em sua maioria, do Distrito Federal. As sementes foram avaliadas pelos métodos de semeio direto e de inoculação do extrato de sementes em plantas suscetíveis, em duas condições ambientes, casa-de-vegetação e câmara de crescimento (30°C). Em 16 dos 19 lotes avaliados observou-se contaminação com Xap. Os métodos de plantio direto e extrato de sementes foram eficientes e de uso prático em laboratórios de rotina. Em um segundo estudo avaliou-se a transmissão de Xap, das sementes para as plântulas de feijão, em quatro cultivares e uma linhagem de feijão. Estudou-se ainda o efeito da idade de vagens na contaminação das sementes. Ambos os ensaios foram realizados duas vezes. Xap foi transmitida da semente para as plântulas, em todas as cultivares avaliadas. Além disso, com a maturação das vagens, houve redução significativa na produção de sementes sintomáticas. Finalmente, estudou-se a dinâmica temporal de epidemias do crestamento bacteriano comum do feijoeiro, em Viçosa, MG e no Distrito Federal. Foram avaliados os componentes epidemiológicos taxa de progresso, valor máximo de severidade e a área abaixo da curva de progresso da doença. Tentou-se, ainda, correlacionar dados de temperatura, precipitação e umidade aos de severidade da doença no campo. Detectou-se uma relação entre a severidade da doença no campo e a fenologia da cultura de feijão, além da correlação da temperatura, precipitação e a severidade. Porém, a umidade relativa não foi correlacionada aos dados de severidade obtidos.