Avaliação da indução de resistência no controle do crestamento bacteriano comum do feijão vagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Vigo-Schultz, Sandra Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105383
Resumo: O crestamento bacteriano comum do feijoeiro (CBCF), incitado por Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, é responsável por expressivos danos na cultura e por reduções no rendimento e qualidade dos grãos. A preocupação com o meio ambiente e o uso indiscriminado de agrotóxicos tem impulsionado a pesquisa para a busca de métodos alternativos ao controle de patógenos em plantas. Os indutores de resistência têm se mostrado eficientes e promissores no controle de diversos patógenos de culturas. O presente trabalho teve como objetivos verificar o potencial de tinturas etanólicas de Lippia alba (erva cidreira), Lippia sidoides (alecrim pimenta), Mikania glomerata (guaco), Equisetum sp. (cavalinha) e Hedera helix (hera), óleos essenciais de Rosmarinus officinalis (alecrim) e Cinnamomum zeylanicum (canela) e de piraclostrobina e acibenzolar-S-metil no controle do crestamento bacteriano comum em feijão vagem cultivar Bragança. Esses produtos foram utilizados nos seguintes ensaios: atividade antimicrobiana in vitro (exceção ao acibenzolar-S-metil), atividade in vivo em plantas cultivadas sob condições de casa de vegetação, tratadas com os produtos e calculada a área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD); atividade de polifenoloxidases, peroxidases e proteínas solúveis totais em folhas tratadas e não tratadas de feijão vagem, inoculadas e não inoculadas, coletadas em diferentes épocas (0, 3, 5, 8 e 10 dias após pulverização das tinturas etanólicas, óleos essenciais, acibenzolar-S-metil e pyraclostrobin). Os resultados obtidos demonstraram que as tinturas de L. alba e L. sidoides e os óleos essenciais apresentaram atividade in vitro aos isolados de X. axonopodis pv. phaseoli, enquanto que piraclostrobina não apresentou ação in vitro sobre a bactéria. A tintura etanólica de L. alba, pyraclostrobin e acibenzolar-S-metil apresentaram menores valores da AACPD,...