Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Silva Filho, Reinildes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9816
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o mecanismo de ação da cobertura morta sobre as populações de Brevicoryne brassicae (Linnaeus 1758) (Homoptera, Aphididae) e de Myzus persicae (Sulzer 1776) (Homoptera, Aphididae), em couve comum “Manteiga da Fazenda” (Brassica oleraceae var. acephala). Foram instalados três experimentos de campo na Horta Velha da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, com delineamento de cinco blocos ao acaso com dois tratamentos. O primeiro experimento consistiu de dezesseis plantas em cada parcela e os dados foram coletados nas quatro plantas centrais de cada parcela. Cinco folhas/planta foram amostradas, assim como no segundo experimento. No segundo e terceiro experimentos usaram-se quatro plantas, cada uma plantada em vaso de polietileno de quatorze litros. O espaçamento foi de 0,80m x 0,80m entre plantas e 1,20m entre parcelas. Os tratamentos foram: A - cobertura de palha de arroz (1,056Kg Mseca/m2 com uma camada de 10cm) e B – testemunha. No primeiro experimento, as avaliações foram realizadas diariamente no período de 18 de outubro a 1o de novembro de 2001, eliminando-se diariamente os pulgões que chegavam às folhas. A temperatura máxima diária foi medida utilizando-se termômetros max-min. No segundo experimento, as avaliações foram realizadas entre 30 de maio e 13 de junho de 2002. Após os primeiros sete dias foram coletadas duas folhas de cada parcela para análise do teor de nutrientes, tendo os vasos de cada tratamento suas posições trocadas, eliminando-se os afídeos diariamente. No terceiro experimento, utilizou-se uma folha/planta do segundo experimento por parcela, na qual foi inoculado um alado de M. persicae, utilizando-se tela anti-afídica para garantir a permanência do alado inoculado e evitar a chegada de novos alados. A inoculação ocorreu no dia 12 de junho de 2002, permanecendo por um período de 15 dias, para então, efetuar-se a contagem final de alados, ninfas, adultos e colônias. Os resultados mostraram que a cobertura morta atrasou a chegada dos alados de B. brassicae e de M. persicae, aumentou a temperatura nas parcelas e, conseqüentemente, obtiveram-se menores populações de alados dos afídeos. Com a troca de ambiente, ocorreu uma interação significativa com o tratamento e a troca de posição dos vasos, o que implicou em alteração no número de pulgões. A taxa de crescimento da população de M. persicae aumentou significativamente nas parcelas testemunhas se comparada com o tratamento. |