Partição de biomassa e nutrientes em plantios clonais e seminais de Teca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Márcio Luiz dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7495
Resumo: As maiores taxas de crescimento que vêm sendo observadas em plantios clonais de teca comparativamente a plantios seminais levantam questões relacionadas à partição de carbono, e de nutrientes minerais, bem como à eficiência de utilização desses, havendo escassez dessas informações para plantios clonais. Os objetivos deste trabalho foram: a) avaliar a produção e a partição de biomassa e de nutrientes minerais na parte aérea de árvores de plantios clonais de teca no estado de Mato Grosso; b) obter equações alométricas para biomassa e conteúdo de nutrientes em função do diâmetro a 1,30 m de altura do solo (dap) das árvores desses plantios; c) comparar num mesmo sítio e faixa de idade esses aspectos entre plantios clonais e seminais. Para tanto, foram amostradas árvores de teca no município de Nova Maringá – MT, em povoamentos clonais (15, 51, 63 e 75 meses) e seminais (63 e 75 meses), conforme três classes de produtividade, baseado no dap e em seu desvio padrão: Classe 1 – Inferior (≤ x – s), Classe 2 – Média ( x – s ≤ x ≤ x + s) e Classe 3 – Superior (≥ x + s). Determinou-se a produção e partição de biomassa da árvore, assim como os conteúdos de nutrientes e a eficiência de utilização. A partição de biomassa e de nutrientes minerais para a copa em povoamentos clonais de teca decresce com a idade das árvores, enquanto para o lenho aumenta, e não é influenciada pela classe de produtividade das árvores. Foram obtidas equações alométricas úteis à estimação da acumulação de biomassa e de nutrientes minerais em função do diâmetro a 1,30 m de altura do solo (dap) das árvores clonais. O plantio clonal apresentou maior crescimento volumétrico e biomassa de parte aérea e dos seus componentes, com a exceção do galho, comparado ao plantio seminal. O plantio clonal apresentou maior eficiência de utilização de K e Ca, para produção de tronco e lenho, comparado ao plantio seminal.