Digestibilidade do cálcio de alimentos avaliada em frangos de corte e em suínos com diferentes métodos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cruz, Sandra Carolina Salguero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5600
Resumo: Dois experimentos foram realizados para determinar os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeiro de cálcio em alimentos utilizados na formulação de dietas para frangos de corte e para suínos. No primeiro experimento foi realizado um ensaio metabólico para determinar a digestibilidade de cálcio em 8 alimentos e uma ração basal, sendo os alimentos avaliados calcário calcítico 1, calcário calcítico 2, fosfato bicálcico, fosfato monobicálcico, calcário dolomítico, farinha de carne e ossos 40%, farinha de carne e ossos 50% e farinha de vísceras. Foram utilizados 300 frangos da linhagem Cobb, com 21 dias de idade, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial, 9 X 3 (tratamentos x metodologias), com seis repetições e 5 animais por UE, sendo 3 metodologias: coleta total de excretas, coleta excretas com indicador e coleta de digesta ileal com indicador. O indicador utilizado foi a Cinza Acida Insolúvel (CAI). Simultaneamente trinta animais foram alimentados com uma ração contendo baixo conteúdo de cálcio para determinar as perdas endógenas. Os coeficientes de cálcio retido (total e indicador) verdadeiro obtidos pelos métodos de coleta total de excretas, de coleta de excretas com indicador e de coleta de digesta ileal com indicador, dos alimentos avaliados em frangos de corte foram respectivamente: Calcário Calcítico 1, 85,98, 84,75 e 81,77; Calcário Calcítico 2, 88,12, 87,09 e 85,55%; Fosfato Bicálcico, 87,87, 86,08 e 83,82%; Fosfato Monobicálcico, 87,11, 87,12 e 81,07%; Calcário Dolomítico, 90,84, 90,96 e 86,06%; Farinha de Carne e Ossos (40%), 87,23, 86,62 e 81,85%; Farinha de Carne e Ossos (50%), 86,55, 85,95 e 84,96%; Farinha de Vísceras, 88,08, 89,16 e 74,88%. Não houve diferença significativa na digestibilidade do cálcio entre as metodologias coleta total de excretas e coleta de excreta com indicador, entretanto a metodologia de coleta de digesta ileal resultou em menores valores de digestibilidade do cálcio (-4,5%) quando comparado com os métodos de coleta de excretas. No segundo experimento foram determinados os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeiro de cálcio de 9 alimentos, foram utilizados 22 suínos, mestiços machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo e distribuídos em delineamento experimental em blocos 2 X 10, sendo dois métodos: coleta total de fezes e do indicador fecal e 10 tratamentos (9 alimentos e uma ração basal), o indicador fecal utilizado foi a Cinza Acida Insolúvel (CAI). Simultaneamente seis animais foram alimentados com uma ração contendo baixo conteúdo de cálcio para estimar as perdas endógenas e determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeiro. Os coeficientes de digestibilidade verdadeiro de cálcio, obtidos pelos métodos de coleta total e pelo método de indicador fecal foram respectivamente: Calcário Calcítico 1, 84,80 e 87,33%; Calcário Calcítico 2, 84,19 e 86,32%; Fosfato Bicálcico, 79,36 e 84,55%; Fosfato Monobicálcico, 83,83 e 85,81%; Calcário Dolomítico, 85,65 e 87,39%; Farinha de Carne e Ossos (40%), 70,00 e 68,64%; Farinha de Carne e Ossos (50%), 66,92 e 68,03%; Farinha de Vísceras, 73,40 e 73,95%, Lactado de Cálcio, 95,10 e 97,33%. Não houve diferença significativa entre os dois métodos empregados: coleta total (80,36%) e do indicador fecal (84,04%), sendo o método de coleta total de fezes.