Decepa de plantas jovens de eucalipto em um sistema agroflorestal: dinâmica de copa e crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cacau, Filipe Valadão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2975
Resumo: O crescimento e a dinâmica de copa de plantas intactas e decepadas de dois clones de eucalipto foram avaliados em sistema agroflorestal no espaçamento 9,5 x 4,0 m em Vazante, MG (17°36 09 S e 46°42 02 W). Plantas intactas foram comparadas com brotações provenientes de plantas decepadas aos 9 e 12 meses após plantio, sem desbrota, e, com desbrota aos 6 e 9 meses após decepa, para 2 e 3 brotos por cepa e, aos 12 meses, deixando os brotos dominantes. Aos 42 meses após plantio, a sobrevivência das plantas não diferiu (p>0,05) entre tratamentos e o tratamento sem desbrota apresentou o mesmo número de brotos que plantas desbrotadas para 3 brotos. O diâmetro e a altura total apresentaram menores (p≤0,05) estimativas do valor assintótico para as brotações. As brotações dos clones 58 e 19 apresentaram, respectivamente, 69 e 77% do valor do diâmetro estimado para as plantas intactas. A estimativa do valor assintótico para o volume por hectare das brotações do clone 58 foi similar (p>0,05) a das plantas intactas na maioria dos tratamentos de decepa aos 9 meses. Para o clone 19, mesmo os tratamentos com decepa aos 12 meses apresentaram estimativa da produção volumétrica similar ao das plantas intactas. Aos 24 meses após o plantio, foi observado menor (p≤0,05) índice de área foliar (IAF) nos tratamentos de decepa quando comparado a plantas intactas. Nesta idade, o clone 19 apresentou menor IAF (0,32) na entrelinha de plantio, em relação ao clone 58 (IAF = 0,52). Aos 42 meses de idade observou-se que a projeção de copas e o IAF médio do povoamento de plantas intactas eram similares (p>0,05) ao das brotações, para os dois clones. Os resultados indicam que a decepa deve ser realizada o mais cedo possível, sem aplicação de desbrota, para produzir tronco de dimensão reduzida, com produtividade equivalente à de plantas intactas, em sistemas agroflorestais. A decepa de plantas jovens promove redução do IAF do povoamento, favorece a transmitância da radiação solar e favorece o estabelecimento de mais um ano com cultura agrícola, podendo promover maior retorno econômico no sistema agroflorestal.