Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Gabriella Marques de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28054
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Resumo: |
Mudanças comportamentais associadas a hábitos alimentares inadequados e à redução da prática de atividade física (AF) têm contribuído para elevação do peso corporal, afetando todas as faixas etárias, incluindo a população pediátrica. A condição de sobrepeso/obesidade é reflexo de aumento de medidas corporais, além de parecer ocorrer concomitantemente ao surgimento de hipertensão arterial (HA), comprometendo, assim, a saúde dos indivíduos e levando a uma maior propensão a outras doenças. Ademais, quando ocorre na infância, pode perdurar até a vida adulta. Nesse sentido, torna-se importante analisar potenciais estratégias que possam controlar/reduzir fatores de risco relacionados à obesidade, como prática regular de AF e incrementos nos níveis de aptidão cardiorrespiratória (ApC). Diante disso, o objetivo geral da presente dissertação foi investigar como as variáveis de proteção (AF e ApC) se associam com fatores de risco [composição corporal (CC) e pressão arterial (PA)] em crianças dos 6 aos 10 anos de idade, o qual foi destrinchado em dois estudos. No estudo 1 foi realizada uma revisão de literatura sistemática sobre a associação entre tais variáveis, elaborada de acordo com as recomendações da estratégia PRISMA. A amostra foi composta por 17 artigos, os quais mostraram, em geral, relação inversa entre variáveis de proteção e fatores de risco, sendo a relação da ApC com fatores de risco mais expressiva, em comparação à AF, reforçando a premissa do trabalho da ApC, concomitante à AF, visto que ambas são variáveis relacionadas. No estudo 2, a amostra foi composta por 163 crianças (69 meninas e 94 meninos; 6-10 anos) as quais foram submetidas à avaliações de: medidas antropométricas, para estimar o índice de massa corporal (IMC), perímetro da cintura (PC), relação cintura-estatura (RCE) e percentual de gordura corporal (%GC); PA, através de monitor automático; AF, mensurada através de pedômetro; ApC, avaliada por meio do teste de corrida/caminhada de 6 minutos do PROESP- BR. A normalidade dos dados foi verificada através do teste Kolmogorov-Smirnov; a relação entre variáveis de proteção e fatores de risco foi analisada pelas correlações de Pearson e Spearman, de acordo com a normalidade das variáveis; ANOVA de 1 fator foi utilizada para verificar diferenças entre grupos do estado nutricional consoante PA e também para analisar os grupos da variável proteção (AF e ApC, de forma unificada) com relação aos fatores de risco. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS 22.0. Os resultados demonstraramdiferenças significativas entre os sexos para %GC e ApC (p<0,05); prevalências preocupantes de excesso de peso corporal (34,9%), hipertensão arterial (7,9%) e baixa ApC (22,7%). A AF (de fim de semana e média total) se correlacionou positivamente com PAS e PAD (ρ = 0,176, p=0,025 e r = 0,174, p=0,026) e a ApC se correlacionou inversamente com IMC (ρ= -0,193, p=0,014), RCE (ρ= -0,285, p<0,001), PC (ρ= -0,219, p=0,005) e %GC (ρ= -0,383, p=0<0,001). Crianças com valores mais altos de IMC apresentaram PA sistólica e diastólica maior em comparação a seus pares com valores de IMC mais baixos. Por fim, crianças na zona de risco para ApC e inativo apresentaram maiores valores de indicadores de risco, em comparação a crianças classificadas como “zona sem risco e inativo” e na “zona sem risco e ativo”. Desta forma, o presente estudo fornece evidências de que AF e ApC exercem, de forma unificada, papel relevante na atenuação de efeitos deletérios da obesidade e, consequentemente, em valores de PA. Palavras-chave: Atividade física. Aptidão cardiorrespiratória. Composição corporal. Pressão arterial. Crianças. |