Família, redes sociais e empoderamento: uma análise no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - Ubá/MG
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Economia familiar; Estudo da família; Teoria econômica e Educação do consumidor Mestrado em Economia Doméstica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3413 |
Resumo: | O poder público, como maior responsável pela definição de estratégias capazes de produzir eqüidade e usufruto dos direitos sociais, tem conduzido a gestão das políticas públicas sociais, que se configuram na prática por meio de programas e projetos sociais. Entretanto, esses programas, por sua natureza minimalista, imediatista e descontínua, não têm conseguido promover a emancipação e inclusão social, ou seja, nem sempre o discurso efetiva-se na realidade prática. Nesse sentido, a presente pesquisa centrou-se na reflexão dos princípios orientadores do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), à luz dos dados obtidos no seu cotidiano. Especificamente, objetivou-se analisar a dinâmica do funcionamento desse Programa, considerando suas redes locais, destacando se suas ações têm proporcionado um ambiente favorável para o empoderamento parental. Para tanto, foram utilizadas pesquisas documentais e bibliográficas, além de entrevistas semiestruturadas com a liderança socioinstitucional do PETI, as famílias, as crianças e os adolescentes. Fez-se opção pela análise de conteúdo para avaliação dos dados. Constatou-se a inexistência de uma proposta estratégica adequada para promoção da inclusão social das famílias do PETI de Ubá-MG, por meio de atividades socioeducativas e do desenvolvimento de ações geradoras de emprego e renda. Outros problemas foram identificados no decorrer da implementação do Programa, entretanto o principal foi a falta de percepção dos gestores locais da importância e da necessidade do estabelecimento de parcerias e convênios, bem como do fortalecimento dos vínculos já estabelecidos para garantir a efetividade dos três eixos norteadores do PETI. Nesse sentido, pôde-se concluir que o empoderamento ocorreu, porém de forma restrita, uma vez que se mantêm as relações de dependência e subordinação das unidades familiares, pela falta de oportunidades de capacitação e de geração de renda, capazes de torná-las pró-ativas, quanto ao senso de controle sobre suas vidas e ao aumento das liberdades. |