Efeito de diferentes tempos de resfriamento pré-congelamento na viabilidade espermática do sêmen descongelado de caprino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Giselle Dias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5148
Resumo: O experimento foi realizado no Setor de Reprodução Animal do Departamento de Veterinária da UFV, Viçosa-MG. O objetivo do estudo foi desenvolver uma técnica de criopreservação visando melhorar a viabilidade do sêmen de caprino após descongelamento. Foram utilizados 4 tratamentos: T1, tempo de resfriamento de 1 h; T2, tempo de resfriamento de 2 h; T3, tempo de resfriamento de 4 h; e T4, com tempo de resfriamento de 6 h antes do congelamento. O sêmen foi coletado de quatro caprinos adultos com três anos idade, realizando-se cinco coletas/animal, utilizando um macho adulto como manequim e metodo de vagina artificial, com as coletas sendo realizadas durante a estação de monta natural (abril e maio de 2012. Foram avaliadas as características físicas do sêmen imediatamente após a coleta e após o descongelamento. Após o descongelamento, foram realizados também quatro testes complementares: termorresistência (TTR), hiposmótico (HOST), de integridade de membrana (INT), e morfológico. Os valores médios obtidos para o sêmen fresco quanto a volume (mL), motilidade espermática progressiva (%), vigor espermático (0-5) e concentração espermática (x109 totais), se encontraram dentro dos padrões preconizados pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (1998), respectivamente de 1,5; 85%, 3,78; 3,3 bilhões/mL. A motilidade espermática pós-descongelamento e o vigor espermático nos tratamentos T2 mot. (38,0±3,3) e vigor (2,2±0,1) , T3 mot. (52,3±4,7) vigor (2,4±0,1) e T4 mot. (47,0±5,0) e vigor (2,4±0,1), também se mostraram nos padrões recomendados pelo CBRA (1998). Foi observado que o sêmen teve resistência até o tempo de 180 minutos em todos os tratamentos ao longo do TTR. Porém, as amostras de sêmen nos tratamentos 3 e 4 foram os que obtiveram melhores resultados. Foi realizada análise de regressão para reforçar os resultados do tempo zero do TTR, onde se observou uma curva maior no tempo de 265 minutos de resfriamento, ou seja, por volta de 4hs e 25minutos. Os valores médios dos parâmetros seminais analisados nos testes complementares (HOST, morfológico e INT) realizados no presente estudo se mostraram diferentes (P<0,05) entre os tratamentos somente no teste INT (29,7±3,3; 39,8±4,6; 50,0±5,1 e 56,5±4,1). Foi observada correlação positiva entre motilidade e vigor espermático, e entre motilidade e teste INT. Conclui-se que o tempo de resfriamento do sêmen de caprino em tempos de 4 e 6 h promoveu melhor viabilidade da célula espermática após o descongelamento do sêmen, aumentado a longevidade do espermatozoide.