O currículo como instrumento da formação profissional do técnico em agropecuária: o caso da Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal – MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Barros, Flávia Moreira Barroca de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento
Mestrado em Extensão Rural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4114
Resumo: O presente trabalho analisa os fatores que influenciam a composição do currículo trabalhado no curso Técnico em Agropecuária, da Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal - CEDAF, ao longo de sua existência. Buscamos compreender a forma como ocorrem as mudanças no currículo do Curso de Técnico em Agropecuária, identificando as mudanças de temas trabalhados na formação do profissional, as fontes de influências das transformações havidas no currículo do curso de Técnico em Agropecuária da CEDAF, os atores neles envolvidos, as demandas advindas da sociedade, e ainda, como as modificações curriculares são incorporadas na prática de ensino dos professores. Para tanto, foi feito um levantamento de dados primários e secundários. No levantamento dos dados primários foram utilizados documentos do curso Técnico em Agropecuária do arquivo na escola e foram realizadas entrevistas com os professores desse curso, identificando a concepção deles sobre o contexto relativo ao processo de modificações do currículo. No processo de levantamentos de dados secundários foi realizada pesquisa em bibliografia especializada, como também nos documentos legais na área da educação profissional. Podemos afirmar que a concepção teórica adotada neste trabalho do currículo concebido primeiro como uma configuração e não como algo dado e segundo como um campo de forças, dentro do qual os desequilíbrios entre os atores envolvidos na sua configuração se estabelece mediante a incontestabilidade da realidade, se sustenta. Ou seja, não é possível, nem para o Estado impor leis que não podem ser operacionalizadas, nem para a escola desconhecer as mudanças advindas da sociedade e do Estado, nem a sociedade, não se adequar a esses novos direcionamentos. Portanto, podemos afirmar a idéia do currículo como algo dinâmico, pulsante e não como um quadro ou documento para constar.