Curricularização da extensão: um possível caminho para a educação profissional de nível médio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Delevedove, Késia Zoteli de Oliveira lattes
Orientador(a): Lima, Tatiana Polliana Pinto de lattes
Banca de defesa: Lima, Tatiana Polliana Pinto de lattes, Sá, Maria Roseli Gomes Brito de lattes, Silva, Neilton da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Educação: Currículo, Linguagens e Inovações Pedagógicas(MPED) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36908
Resumo: A Educação Profissional e Tecnológica (EPT), reconhecida como uma modalidade educacional que versa na formação para a atuação profissional, tem como um dos ofertantes os Institutos Federais (IF), sendo estes fundamentados na perspectiva da formação omnilateral dos sujeitos. No intuito de compreender estratégias que minimizem as dicotomias educacionais, trabalho e educação, bem como, sociedade e currículo escolar, nos aproximamos da extensão como caminho possível para isso. O campo investigativo que esta pesquisa adentra é a educação profissional de nível médio, especificamente o Ensino Médio Integrado (EMI) no Instituto Federal do Espírito Santo campus Nova Venécia. A lei de nº 11892/2008 apresenta, dentre as suas finalidades e características, o estímulo à indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, apontando a importância da dialogicidade dos IFs com a sociedade. Através de uma pesquisa participativa com abordagem qualitativa, buscou-se compreender percepções dos docentes do lócus da pesquisa quanto à pertinência da extensão ser curricularizada no EMI e identificar estratégias para a implementação. Como resultado obtido, identificou-se que unanimemente a extensão precisa ser vinculada no currículo, de modo que os discentes atuem em equipe executora potencializando a formação omnilateral. E, como estratégias, perceberam-se duas alternativas, preliminarmente apontando a disciplina extensionista, ou seja, determinar na organização curricular disciplinas que possam abordar, em sua totalidade ou um determinado percentual, a extensão em suas atividades. E, a outra opção foram créditos curriculares, mesmo esta opção contrariando as legislações vigentes. Identificou-se, ainda, diversos problemas estruturais a serem pensados a priori, como formação continuada docente acerca da extensão, estrutura para que os estudantes possam ampliar sua jornada dentro do Ifes, se preciso for, sistematização da extensão no campus em programas, dentre outros. A proposta interventiva apresentada neste estudo propõe um roteiro, organizado em etapas, para incluir a extensão, efetivamente, no currículo do EMI, podendo, também, ser inspiração para outros níveis educacionais. Portanto, entendemos que independente da estratégia implementada, a concretude da curricularização da extensão exige um processo contínuo de formação de servidores, disposição estrutural e de avaliação processual.