Ecologia de besouros micetócolos: novas perspectivas para biomas da América do Sul e África

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Araujo, Lucimar Soares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6382
Resumo: Modificações ambientais que alterem o ciclo natural de decomposição vegetal por fungos saprófitos podem afetar a estrutura de comunidades de besouros micetobiontes, que são organismos que utilizam basidiomas de macrofungos como hábitat e alimento. O táxon mais diverso e abundante de besouros micetobiontes é Ciidae, com cerca de 650 espécies descritas em 43 gêneros. Com o objetivo de entender quais os processos que determinam a diversidade de besouros micetobiontes em biomas tropicais e subtropicais, esta tese apresenta dois capítulos. No primeiro, foi estudado se haveria algum padrão de utilização de fungos por ciídeos em biomas brasileiros (Cerrado e Mata Atlântica no Brasil) e africanos. No segundo capítulo foi avaliado o efeito da fragmentação da Mata Atlântica sobre a riqueza e composição de espécies de besouros micetobiontes e seus recursos. No primeiro capítulo concluímos que os ciídeos dos biomas tropicais e subtropicais podem ser organizados em grupos de utilização de fungos. Isto facilita o entendimento do papel dessas espécies no ambiente e permite a discussão sobre os processos ecológicos e evolutivos que dirigem o estabelecimento de populações e comunidades, melhorando o entendimento sobre a conservação da fauna desses besouros e seus hospedeiros. No segundo capítulo, chegamos à conclusão que a fragmentação da Mata Atlântica afeta a riqueza de besouros micetobiontes, diminuindo em fragmentos menores e mais isolados. Isso afeta também a disponibilidade de recursos, que está estreitamente relacionada à presença desses besouros no ambiente.