Dinâmica e crescimento do estrato arbóreo em áreas de Mata Atlântica, na região do Vale do Rio Doce, MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gaspar, Ricardo de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2980
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo estudar a dinâmica da composição florística e das estruturas horizontal e vertical, o crescimento em área basal e volumétrico e o incremento periódico anual para três áreas de reserva de Mata Atlântica de propriedade da CENIBRA S.A., localizadas nos municípios de Caratinga, Coronel Fabriciano e Guanhães, em Minas Gerais. No Projeto Lagoa do Piau, localizado no município de Caratinga, foram estudadas duas áreas de reserva de Mata Atlântica, denominada de Mata 1 e Mata 2. No primeiro fragmento foram monitoradas 16 parcelas e, no segundo, seis, no Projeto São José, localizado em Coronel Fabriciano, foram monitoradas 12 parcelas; e no Projeto Cachoeiras das Pombas, localizado no município de Guanhães, foram monitoradas 20 parcelas com dimensões iguais (10 m x 50 m), monitoradas durante cinco anos. Em todas as áreas estudadas houve poucas alterações na composição florística e nos índices de valor de importância e valor de cobertura no decorrer do período de monitoramento. Foi observada diminuição do índice de diversidade de Shannon-Weaver (H´) para a Mata 1 do Projeto Lagoa do Piau; para os projetos São José e Cachoeira das Pombas, apenas a Mata 2 apresentou aumento para H´, sendo essa diferença significativa apenas para o Projeto Cachoeira das Pombas pelo teste t. As espécies foram classificadas por grupo ecológico e, para cada uma das áreas estudadas, foram feitas análises de parâmetros, como: densidade absoluta, dominância absoluta, estrutura volumétrica, crescimento em área basal e volumétrico e incremento periódico anual (IPA), para as duas ocasiões de monitoramento, IFC1 2002 e IFC2 2007, por espécie e por grupo ecológico. Para os parâmetros densidade absoluta total, dominância absoluta total e volume total, todas as áreas estudadas apresentaram taxa de mudança positiva, ou seja, tendência de crescimento populacional; esses parâmetros também foram analisados em nível de espécie e grupo ecológico. Em termos de crescimento em área basal e em volume, todas as áreas mostraram crescimentos brutos e líquidos totais, incluindo e excluindo-se o ingrowth positivo; esses parâmetros também foram analisados em nível de espécie e grupo ecológico. O grupo das espécies secundárias iniciais foi o que apresentou maior incremento periódico anual em três das quatro áreas estudadas: Projeto Lagoa do Piau nas Matas 1 e 2 e Projeto Cachoeira das Pombas; no Projeto São José, o grupo ecológico de maior IPA foi o das espécies sem classificação. Apenas a Mata 1 apresentou diferença estatística para a distribuição diamétrica em termos de número de indivíduos; nas demais áreas, a distribuição diamétrica não diferiu.