Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Passamani, Paulo Zanchetta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13492
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Resumo: |
O milho (Zea mays L.), além de ser um dos grãos de maior importância econômica no mundo, é um importante modelo em diversos estudos com plantas. Em virtude da sua grande importância econômica, a minimização da perda na produtividade tem sido priorizada em pesquisas e em programas de melhoramento dessa cultura. O advento do uso de defensivos agrícolas é uma das alternativas adotadas mundialmente para assegurar aumento de produtividade, principalmente em plantações de milho. Os pesticidas são muito eficazes no controle das pragas e na manutenção do nível de produção, mas podem gerar danos a nível genético na planta. Uma forma de avaliar a ocorrência de danos na molécula de DNA tem sido pelo uso da técnica de ensaio cometa, ou eletroforese de célula única. A aplicação dessa metodologia é relativamente rápida, sensível e simples para quantificar danos e reparo no DNA, conforme verificado com sucesso em testes com células humanas e de diversos outros organismos. Portanto, torna-se imperativo e de grande importância a padronização desta técnica para a avaliação da genotoxicidade em plantas, principalmente em culturas de grande importância econômica. O presente trabalho adaptou a metodologia de ensaio cometa em milho, utilizando tanto folha como raízes. Nas adaptações envolvendo raízes, foram avaliados dois métodos de isolamento nuclear, utilizando protoplasto e chopping, incluindo testes para verificar o efeito da sincronização nuclear com hidroxiureia (HU) nas raízes. O uso de núcleos oriundos de protoplasto se mostrou mais eficiente nos ensaios, bem como o tratamento com HU gerou núcleos sincronizados sem danos detectáveis no DNA. Tal procedimento foi útil para padronização do tamanho dos núcleos analisados. Nas adaptações metodológicas envolvendo núcleos oriundos de folhas, o ensaio cometa foi utilizado para avaliar a genotoxicidade associada ao tratamento com Roundup®, herbicida a base de glifosato, em dois híbridos de milho, um resistente à aplicação do herbicida e ou suscetível ao mesmo. Ambos os híbridos apresentaram danos nas moléculas de DNA. A planta não-resistente apresentou sinais de genotoxicidade associado a todos os tratamentos com glifosato. Já o híbrido resistente só teve danos genotóxicos nos tratamentos com as doses mais altas, indicando que a dose recomendada para uso do herbicida não gera danos no DNA deste híbrido. |