Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Pedro Leonardo Cedrola |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28006
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Resumo: |
A dissertação trata de uma análise sobre o assédio moral sofrido por assistentes sociais no ambiente de trabalho, os processos de adoecimento decorrentes desse e seus impactos na família dos assistentes sociais. Expõe o assédio moral enquanto tática de gestão no capitalismo contemporâneo e propõe a organização coletiva como estratégia de enfrentamento. Para elucidar este objeto, foi utilizada a pesquisa qualitativa, a partir da aplicação de questionários, de forma remota, a assistentes sociais na microrregião do município de Viçosa, MG. A análise dos dados pautou-se nos referenciais do materialismo histórico dialético, trata-se de uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade, pois reconhece que os fatos sociais não podem ser entendidos a partir de uma ótica isolada, abstraídos de sua dimensão histórica e de suas influências políticas, econômicas, A pesquisa demonstra que a formação sócio histórica do país, reflete na profissão, inserida no contexto capitalista contemporâneo, exigindo cada vez mais produtividade dos assistentes sociais. Esses, por sua vez, compromissados com o Projeto Ético Político Profissional se vêm em situações de assédio moral. Os resultados da pesquisa indicaram que o assédio moral na categoria se expressa por meio do desrespeito ao profissional ou ao seu trabalho. Tal fenômeno ocorre, especialmente, para submeter trabalhadores/as, ou mesmo para descartá-los/as, quando não coadunam com a política de gestão. O assédio moral está inserido num contexto histórico de profundas alterações no mundo do trabalho, que utiliza a ideologia gerencialista para administrar os recursos humanos nas organizações de trabalho, representada nas figuras dos prefeitos municipais, secretários das políticas públicas e coordenadores de equipamentos. Os resultados apontaram também que os usuários das políticas públicas podem se tornar assediadores. Lutar contra essa prática é uma forma de resistência ao acirramento da opressão e do sofrimento experimentado pelos/as assistentes sociais no trabalho contemporâneo. Palavras–chave: Trabalho. Assédio moral. Assistente Social. Adoecimento do trabalhador. |