Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Ana Paula Torres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/100059
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Resumo: |
Este estudo busca identificar a relação entre a ocorrência de assédio moral e as percepções sobre as condições de trabalho em trabalhadores da saúde das Unidades Básicas de Saúde da cidade de Fortaleza. O Assédio Moral é considerado como ?ato predatório? em que o agressor utiliza mecanismos perversos para dominar a vítima, por meio de atos que desvalorizam, humilham, isolam e constrangem. As condições de trabalho dos trabalhadores da saúde são precárias, em primeiro lugar em função da condição de instabilidade, de insegurança, de vulnerabilidade das formas de inserção. Em segundo, em função da intensificação do trabalho e condições inadequadas dos locais de trabalho. Trata-se de uma pesquisa transversal de natureza exploratória e correlacional, utilizando metodologia quantitativa e qualitativa. Participaram da parte quantitativa do estudo 120 profissionais de nível médio da atenção primária, trabalhadores da Regional VI de Fortaleza. O instrumento utilizado contém perguntas sobre informações sócio demográficas; escala de estressores ocupacionais e; questionário sobre ocorrência de assédio moral (NAQ). Na parte qualitativa foram realizadas entrevista semiestruturada e observações dos locais de trabalho. Os resultados apontam que 2,5% dos participantes relatam terem se sentido assediados (referindo-se ao assédio subjetivo). Porém, 11,7% relatam terem sofrido atos negativos (referindo-se ao assédio objetivo) no trabalho com frequência semanal ou diária nos últimos seis meses. Os participantes percebem suas condições de trabalho como precárias, através de indicadores como a instabilidade no emprego, equipamentos escassos, baixos salários, jornadas extensas e condições estruturais depreciadas, submetendo o trabalhador a exercer suas atividades com prejuízo para a qualidade no atendimento à comunidade e à sua saúde. O estudo aponta para a necessidade de ações que levem a essa categoria de trabalhadores condições mais igualitárias quanto a vínculos, condições de trabalho, reconhecimento financeiro e social. Palavras-chave: Assédio Moral. Precarização. Condições de Trabalho. Trabalhadores da Saúde. |