Calix[n]arenos como sistemas de encapsulamento e plataforma para catalisadores assimétricos
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica Mestrado em Agroquímica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2109 |
Resumo: | A química supramolecular tem evoluído ao longo das últimas três décadas, e tem se mostrado um campo extremamente dinâmico e verdadeiramente interdisciplinar. O presente trabalho teve por meta sintetizar derivados do p-tert-butilcalix[4 e 6]areno, visando aplicá-los como plataforma para ligantes assimétricos e sistemas carreadores da isoniazida. Primeiramente, são descritas as sínteses de cinco derivados do p-tert-butilcalix[4]areno ligados a (R)- ou (S)-1-feniletilamina. Os ligantes quirais (3a-d e 4a) foram obtidos com rendimentos totais que variaram de 4 a 16%. Esses compostos foram testados como ligantes quirais na reação de adição de dietilzinco ao benzaldeído, porém, não foram obtidos excessos enantioméricos. Também são descritas as sínteses de dois calix[n]arenos hospedeiros (1d e 8b). Esses hospedeiros além da metil-β-ciclodextrina (9) e da 2-hidroxipropil-β- ciclodextrina (10) foram empregados como sistemas carreadores da isoniazida (11), que é um fármaco utilizado no tratamento da tuberculose, devido a sua alta potência. Desta forma propusemo-nos a preparar e caracterizar complexos moleculares entre (11) e os hospedeiros (1d, 8b, 9 e 10) e testar a atividade biológica desses complexos contra o Mycobacterium tuberculosis, por meio de testes biológicos in vitro. Os melhores resultados foram obtidos para os complexos (1d:11) e (9:11) que apresentaram uma CMI de 1,7 nmol/mL. Esse resultado se equivale ao obtido para a isoniazida pura que apresenta uma CMI de 1,5 nmol/mL. |