Caracterização de rizobactérias e eficiência do Rizolyptus® no enraizamento e crescimento de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Zarpelon, Talyta Galafassi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4360
Resumo: A partir de uma série de experimentos iniciados no final da década de 90, comprovaram-se os efeitos benéficos de isolados de rizobactérias, obtidos da rizosfera de mudas de diferentes clones de Eucalyptus grandis, Eucalyptus urophylla e seus híbridos, quando inoculados na forma de suspensão salina ao substrato. Para que sua utilização se tornasse operacionalmente viável, formularam-se os isolados mais promissores em turfa canadense e em solução estabilizante, e realizou-se sua caracterização morfológica, molecular e a sensibilidade a antibióticos. Após 24 horas de incubação, as características de elevação e coloração das colônias permitiram a diferenciação dos isolados de todas as espécies estudadas. Ademais os isolados S1, S2 e 3918 de Bacillus subtilis, MF2 e MF4 de Pseudomonas sp. e Ca de Pseudomonas fulva foram diferenciados por suas características morfológicas e pela sensibilidade a antibióticos. A análise de PCR-RFLP permitiu a diferenciação entre os isolados CIIb de Stenotrophomonas maltophilia, R1 de Frateuria aurantia e FL2 de Pseudomonas aeruginosa e entre os grupos dos isolados S1, S2 e 3918 de Bacillus e MF2, MF4 e Ca de Pseudomonas. A eficiência dos inoculantes na produção de mudas de eucalipto variou de acordo com o clone, tipo de formulação e isolado testado. Em geral, o clone de E. grandis (11) respondeu melhor à rizobacterização (Alfenas et al., 2004) que o de E. grandis x E. urophylla (409). A formulação turfosa propiciou maiores incrementos para as variáveis velocidade de enraizamento, biomassa da parte aérea e do sistema radicular. Os isolados R1, FL2, S1 e S2 destacaram-se por apresentarem maior incremento de enraizamento e o isolado S2 para o incremento da biomassa da parte aérea e do sistema radicular. Tanto a formulação turfosa quanto a líquida mostraram-se eficientes na indução de enraizamento de miniestacas e no crescimento de mudas, sendo seu uso uma alternativa prática e viável a ser adotada na produção de mudas de eucalipto.