Emprego de SAS interferométrico e MBES para identificação de áreas de possíveis corais em águas profundas
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33741 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.458 |
Resumo: | A exploração de petróleo e gás no Brasil tem um importante papel na economia nacional e dentre as diferentes etapas que compõem a cadeia produtiva para a obtenção de produtos e derivados, o conhecimento do fundo marinho e das feições naturais ou artificiais que o compõem, é essencial para garantir operações seguras aos operadores e ao meio ambiente. Nesse sentido, o levantamento hidrográfico permite conhecer o ambiente marinho e seus constituintes. Além disso, os Veículos Autônomos Subaquáticos (AUVs) acoplados com o Sonar de Abertura Sintética Interferométrico (SAS interferométrico) e Ecobatímetro Multifeixe (MBES) vem sendo bastante utilizados nesses levantamentos, devido aos ganhos na resolução e maior taxa de cobertura das áreas levantadas. Ante o exposto, a pesquisa teve como objetivo realizar a classificação semiautomática de possíveis ocorrências de corais em águas profundas, considerando os dados provenientes dos sensores HISAS 1030 e EM 2040, acoplados a bordo do AUV, através do classificador Random Forest, com as abordagens de classificação pixel a pixel e por Análise de Imagem Baseada em Objetos (OBIA), bem como uma reclassificação das áreas de sombra com auxílio do parâmetro de índice de posição batimétrica. Os resultados encontrados em termos quantitativos e qualitativos evidenciaram que dentre as metodologias aplicadas a classificação por OBIA apresentou melhor desempenho, com acurácia de 90,87% de acertos. Já os parâmetros empregados no modelo para uma reclassificação dos polígonos inicialmente conhecidos como sombra, conseguiu de forma assertiva classificar 30,84% dos dados. Em síntese, os resultados apontam que as técnicas aplicadas são satisfatórias quando se deseja realizar a classificação semiautomática de possíveis corais e áreas de sombras, visto que possibilitaram a delimitação dos alvos de interesse de forma eficiente e com mais agilidade. Palavras-chave: AUV; SAS interferométrico; MBES, Recifes de corais, Sombras. |