Considerações sobre a história da alfabetização em Minas Gerais e a participação de Helena Antipoff

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cruz, Renata Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24274
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo caracterizar a história da educação em Minas Gerais, de modo específico o ensino da leitura e escrita (alfabetização), nas décadas de 1920 e 1930, período em que houve muitas transformações nos setores político, econômico, social e educacional e, investigar a atuação da educadora russa Helena Antipoff à frente do Laboratório de Psicologia da Escola de Aperfeiçoamento, a fim de levantar as contribuições desta intelectual nas práticas de alfabetização nas escolas públicas mineiras. A análise partiu das orientações do programa da Reforma de 1927 e das diversas pesquisas implementadas pelo laboratório de psicologia. O programa trouxe em seu conteúdo a utilização do Método Global como método eficaz para alfabetização das crianças, e ao laboratório de psicologia, coube a aplicação de testes de medidas de inteligência e nível de maturidade para alfabetização com o intuito de se obter dados cognitivos, físicos e sociais dos alunos. Os procedimentos metodológicos incluíram pesquisa bibliográfica e análise de documentos para contextualização histórica e leitura crítica dos fatos. Os resultados da investigação revelaram que este foi um período de investimento na formação dos professores por meio da Escola de Aperfeiçoamento e a psicologia era uma das ciências que fundamentavam esta formação. O trabalho no laboratório de psicologia inseriu as professoras-alunas em uma formação com bases cientificas que lhes permitiram realizar pesquisas e levantar dados da realidade das crianças mineiras dos grupos escolares da capital mineira. No entanto, o desafio de que este conhecimento chegasse aos demais estabelecimentos de ensino do estado limitou a divulgação e a prática dos novos métodos e técnicas de ensino.