O estado proprio de todo ser vivo: a liberdade em Helena Antipoff
Ano de defesa: | 1999 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/VCSA-6XHQM8 |
Resumo: | A presente dissertação estuda a liberdade humana na obra da psicóloga e educadora russo-brasileira Helena Antipoff, uma das matrizes fundantes da psicologia e da educação brasileira. O conceito de liberdade em Helena Antipoff, estudado através da técnica qualitativa de análise de conteúdo dos documentos originais da autora, revelou-se, em uma leitura internalista historiográfica condensador de vários debates historiográficos externalistas sobre a relação indivíduo/sociedade na psicologia. Os resultados, baseados em fontes primárias da autora estudada apontam: qual importância este conceito possuia para a autora estudada - vital: seu significado - método, ambiente, característica educacional, regime político, atividade, etc.: suas implicações no desenvolvimento da personalidade humana e na evolução da humanidade - liberdade como condição propiciatória da expressão e desenvolvimento da personalidade humana e fator de harmonia social; a conexão deste conceito com algumas de suas matrizes de influência européia, como Rousseau e Claparède - os dados revelaram forte conexão e debate com estas matrizes de pensamento, principalmente no que se refere à natureza inata do ser humano e seu papel na formação da sociedade democrática, e também quanto à função dos mestres, entre outras. Concluímos que a liberdade é a natureza particular de cada um ao mesmo tempo em que coletiva da humanidade, o que garante um vínculo comum entre a unicidade dos seres e a possibilidade de reconhecimento e respeito pela alteridade. Também concluímos que, ao estudarmos o particular e singular, alcançamos o universal, tanto da personalidade humana quanto da história da psicologia. |