Identidade taxonômica e variação geográfica de Oligoryzomys BANGS, 1900 (Rodentia, Cricetidae) do sul de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Stumpp, Rodolfo German Antonelli Vidal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biologia e Manejo animal
Mestrado em Biologia Animal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2261
Resumo: Os roedores do gênero Oligoryzomys são animais com ampla distribuição no Brasil, ocorrendo em praticamente todos os estados. Nove espécies são reconhecidas para o país, no entanto, a separação entre elas é bastante difícil, devido a grande similaridade morfológica entre elas. Além disso, muitas espécies são simpátricas em algumas áreas, dificultando ainda mais a sua separação. Uma dessas áreas é a Zona da Mata de Minas Gerais, inserida no domínio da Mata Atlântica, onde duas espécies do gênero são encontradas, O. flavescens e O. nigripes. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar morfologicamente populações simpátricas dessas espécies, comparando-as espacialmente e temporalmente. Foram tomadas 30 medidas cranianas para a elaboração das análises morfométricas. As estatísticas descritiva e multivariada foram realizadas para a visualização dos padrões morfométricos. As duas espécies, em especial O. nigripes, apresentaram grandes variações intra e interpopulacionais, tanto quantitativas, como qualitativas, não apenas para o crânio, mas também para a cor dos pêlos. Muitas dessas variações tiveram influência etária. Diferenças cranianas entre O. flavescens e O. nigripes foram mínimas, com o crânio da segunda espécie pouco maior em algumas medidas. Variações espaciais existiram, mas aparentemente não foram influenciadas pela altitude ou distância entre as populações. Variações temporais também existiram, sendo os espécimes coletados há 40 anos maiores que os coletados há menos de 10 anos. Esses resultados mostraram a dificuldade que existe na caracterização dessas espécies indicando que deve haver mais estudos utilizando várias ferramentas taxonômicas, a fim de delimitar e conhecer melhor as espécies do gênero.