Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Martins, Natália Lima Boroni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28403
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Resumo: |
No Brasil, país de grande relevância na ocorrência e diversidade de pequenos mamíferos no mundo, pouco se sabe sobre taxonomia, sistemática, distribuição e história natural do grupo. O Carste de Lagoa Santa e a região do entorno é considerada a região com a fauna de mamíferos viventes e extintos mais bem conhecida em todo o país, devido aos trabalhos de Peter Lund no século XIX. Apesar do pioneirismo de Lund na região, pouco foi feito recentemente e muitas lacunas ainda persistem no conhecimento dos pequenos mamíferos. Atualmente, a região se encontra sob forte influência antrópica, sendo necessária a realização de inventários para poder avaliar o que ainda existe na região. Assim, o objetivo desse trabalho foi inventariar a fauna atual de pequenos roedores na região e comparar com a fauna descrita por Lund, há quase duzentos anos atrás. Foram analisadas pelotas de corujas (recentes e estratificadas) coletadas em grutas calcárias na região de Cordisburgo, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Sete Lagoas. Ao todo foi encontrado um NISP de 7.941 espécimes e o MNI de 2.664 indivíduos, abrangendo 13 gêneros e 16 espécies. Foi encontrada uma alta riqueza na região e maior do que os relatados em trabalhos com pelotas no Cerrado e Mata Atlântica. Porém observou-se uma diversidade moderada já que as espécies Calomys tener e Calomys expulsus foram as mais abundantes em todas as amostras. A distribuição geográfica de Oligoryzomys fornesi foi expandida a leste no estado de Minas Gerais e registrou-se a simpatria entre Oligoryzomys nigripes e O. fornesi na região. Algumas espécies descritas por Lund como viventes e comuns na região não foram encontradas atualmente, sendo quatro equimídeos e cinco cricetídeos. Também observou-se uma abundância das espécies encontradas nas pelotas diferente da relatada por Lund, (com Necromys lasiurus representando 80% das espécies nas pelotas). É provável que essas diferenças na comunidade sejam devido a mudanças ocorridas nos habitats nos últimos duzentos anos, principalmente a destruição da vegetação natural devido às atividades antrópicas. Os resultados aqui apresentados sugerem mudanças na comunidade de pequenos mamíferos na região nos últimos duzentos anos e futuros estudos devem ser realizados para entender melhor essas alterações. |